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AirDrop: quais os benefícios e riscos do recurso da Apple?

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O compartilhamento de arquivos é uma das principais atividades realizadas diariamente por usuários de smartphones e computadores em todo mundo. Enviar fotos, vídeos e arquivos é algo comum no trabalho, na escola ou mesmo com amigos e familiares. Apesar dessa comodidade, é preciso ter atenção no uso de recursos como esse.

Atualmente, garantir o acesso a uma internet protegida é uma das principais preocupações de cibersegurança – e isso também vale para o uso de funcionalidades como o AirDrop. Mas afinal, o que é este recurso dos aparelhos da Apple, quais suas vantagens e os seus riscos? Entenda melhor no texto abaixo.

O que é AirDrop?

Primeiro, é importante entender o que é AirDrop e como funciona esse recurso. Essa funcionalidade é exclusiva dos aparelhos da Apple e serve para compartilhamento de arquivos, incluindo fotos, vídeos e documentos, entre os diferentes dispositivos da empresa. A ideia é facilitar esse compartilhamento, oferecendo ele de forma simplificada e sem que o usuário precise se preocupar com permissões ou ajustes. 

Com isso, o AirDrop pode ser utilizado em iPhones (a partir do 5), iPad (a partir da 4ª geração), iPod Touch (a partir da 5ª geração), MacBook Air (a partir do modelo do fim de 2011) e todos os iPad Air, mini e Pro. A funcionalidade também está presente no MacBook Pro, a partir do modelo final de 2008, com exceção da versão de 17 polegadas do final de 2008. Ele também é válido para o iMac (modelos após o início de 2009), Mac mini (a partir do meio de 2010), Mac Pro (a partir do meio de 2010) ou todas as versões do iMac Pro.

A comunicação do AirDrop utiliza tanto Bluetooth quanto Wi-Fi, permitindo o compartilhamento. Só é necessário que os dispositivos estejam próximos para que isso possa acontecer.

Como usar o AirDrop?

O uso do recurso é bem simples para o usuário. Basta ligar o Bluetooth nos dispositivos que pretende realizar o compartilhamento. Deve-se ligar também o Wi-Fi para conectar o aparelho à rede e posicioná-los próximos um dos outros. No caso do iPhone, deve-se abrir o app “Ajustes” e selecionar “AirDrop”, em seguida também escolher entre as opções “Recepção Inativa”, “Apenas Contatos” ou “Todos”.

Feito isso, basta abrir uma foto, vídeo ou documento e acessar as opções de compartilhamento, selecionando qual usuário deve receber o arquivo. Já no caso do Mac, basta abrir o Finder, selecionar “Ir” e depois “AirDrop”. Depois, é só arrastar o arquivo desejado para o usuário escolhido.

Quais os riscos do AirDrop?

Se o principal benefício do recurso é oferecer comodidade e agilidade para o compartilhamento de arquivos, a tecnologia também é criticada por oferecer alguns riscos. Isso porque é possível utilizar a tecnologia de forma inadequada, para enviar conteúdos e fotos indesejados com o objetivo de causar transtornos e constrangimentos para outras pessoas.

Dessa forma, na opinião de especialistas, o principal risco do AirDrop é que a pessoa acabe aceitando conteúdo nocivo e prejudicial de desconhecidos. É verdade que o usuário pode aceitar ou recusar quando aparece a solicitação pedindo o compartilhamento, mas caso a opção “Todos” estiver habilitada, o compartilhamento acontece automaticamente.

E será que é possível compartilhar um “malware” (um software maligno que pode prejudicar o funcionamento do aparelho e acessar dados pessoais sem consentimento) via AirDrop? Essa é uma hipótese pouco provável, mas que não pode ser descartada, uma vez que o recurso permite a transferência de qualquer conteúdo entre os dois dispositivos.

O AirDrop é bastante seguro no envio de arquivos, já que o recurso é criptografado e protegido pelos serviços da Apple, como o iCloud. No entanto, ele já apresentou falhas antes, sendo que em 2021, pesquisadores descobriram o vazamento de informações. O episódio ficou conhecido como “Aircollect” e era caracterizado pelos invasores coletarem o número de telefone e o e-mail de qualquer dispositivo próximo que estivesse ativado com o AirDrop.

Para proteger as informações privadas, a sugestão dos especialistas é manter essa funcionalidade com recepção inativa. Além disso, recomenda-se deixar o Bluetooth e o Wi-Fi desligados sempre que possível, além de desabilitar a opção de conexões e recebimentos automáticos.

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