Os bancos digitais já são uma grande força no mercado. Graças às suas soluções online, os usuários conseguem fazer quase tudo na tela do celular.
Aliás, quase tudo mesmo. Basicamente, é preciso sair de casa apenas para sacar dinheiro, se for necessário. Até mesmo o suporte desses bancos é oferecido de modo online, já que eles não têm agências físicas.
Abaixo, contamos tudo que você precisa saber sobre as inovações que os bancos digitais trouxeram ao mercado. Continue lendo!
Como funcionam os bancos digitais?
Os bancos digitais funcionam como bancos comuns, mas não têm espaços físicos para atendimento do cliente. Ou seja, não têm agências bancárias, onde o usuário poderia conversar com o gerente da sua conta, por exemplo.
Todas as operações do banco digital são feitas de modo online. Acesso à conta, pagamentos, transferências, investimentos e mais.
Para aproveitar os serviços bancários, é preciso fazer o download do app do banco. Assim, será possível visualizar todas as suas informações de saldos, extratos e outros na tela do celular ou do tablet.
Na hora de sacar dinheiro, esses bancos costumam usar caixas da Rede Banco24Horas, ou então de bancos parceiros. Então, o consumidor consegue acesso à dinheiro vivo, mesmo que seu banco digital não tenha uma agência própria.
Quais os principais serviços que oferecem?
Os bancos digitais oferecem serviços bem variados, assim como os bancos tradicionais. O consumidor tem acesso, por exemplo, a uma conta corrente digital, em que pode movimentar todo o seu dinheiro.
No aplicativo, o usuário também pode fazer investimentos, desde a poupança até outros de maior risco. Dá também para contratar seguros, consórcios, fazer empréstimos, refinanciamentos e por aí vai.
Muitos bancos digitais também têm cartões de crédito sem anuidade para seus clientes. O limite pode até ser alto, dependendo da sua análise financeira.
Os tipos de serviços que você terá acesso dependerão do banco escolhido. Afinal, cada empresa trabalha com um catálogo específico de atendimento.
A dica é avaliar bem o que você terá acesso no banco antes de abrir sua conta. Assim, você terá certeza de que a empresa atende às suas necessidades.
Principais vantagens
Sem dúvida, a principal vantagem de um banco digital é que seus serviços costumam ser mais baratos ao consumidor. As taxas cobradas geralmente são mais baixas do que as dos bancos tradicionais.
Isso acontece porque os bancos digitais não têm agências físicas. Então, não têm gastos com esse tipo de espaço, e economizam. Logo, eles conseguem repassar essa economia ao usuário.
Em um banco digital, o cliente também encontra uma grande comodidade. Ele pode fazer tudo que precisa com suas finanças de modo online, sem precisar sair de casa. Se houver a necessidade de suporte, ele também pode ser obtido pela internet.
Vale ainda dizer que os bancos digitais são práticos e têm pouca burocracia. Muitas vezes, as contas bancárias são abertas automaticamente. Até um cartão de crédito pode ser aprovado em algumas horas após a solicitação.
Ainda são uma novidade?
Os bancos digitais não são mais exatamente uma novidade. Estima-se que hoje já existam mais de 60 milhões de contas digitais no Brasil, número que cresceu durante a pandemia.
Mas não significa que esses bancos estagnaram. Na verdade, o mercado financeiro está cada vez mais dinâmico, e novas soluções surgem de tempos em tempos.
A carteira digital é um exemplo de opção que tem ganhado força. Ela é um app que armazena os dados dos cartões de crédito e débito, e permite ao cliente usar esse app para pagamentos. Basta fazer a leitura da tela do celular nas lojas físicas, por exemplo.
As carteiras digitais também podem ser “lidas” em smartwatches e outros dispositivos digitais. É um recurso que facilita a vida do cliente, porque ele não precisa sair de casa carregando vários cartões na carteira física.
E como ficam os bancos tradicionais?
Com o avanço dos bancos digitais, muita gente achou que os bancos tradicionais iam perder força. Mas isso não aconteceu de fato, por dois motivos principais.
O primeiro motivo é que, na verdade, os bancos tradicionais ganharam concorrentes. E como em qualquer outro mercado, há espaço para várias empresas no ramo financeiro. Até porque, existem diferentes perfis de público.
Tem gente, por exemplo, que ainda prefere ir a uma agência física e fazer negócios com bancos que já estão há anos no mercado. Outras financeiras são referência em serviços como financiamento (é o caso da Caixa Econômica Federal), então continuam fazendo negócios normalmente.
Outro motivo pelo qual os bancos tradicionais não foram “substituídos” é que eles também aderiram à era digital.
Ou seja, em vez de resistir às mudanças, eles incorporaram as soluções em seu negócio. Os bancos tradicionais hoje também têm aplicativos para os clientes, que permitem movimentar a conta de várias formas.
Vários deles também têm contas exclusivamente digitais, oferecem cartões digitais e várias outras soluções online.
Assim, quem prefere um banco tradicional, pode usar dos seus serviços, ou ainda aderir a recursos digitais que as empresas adotaram.
Transformação constante
O mercado financeiro está em constante movimentação, especialmente por causa das fintechs. As fintechs são startups no ramo das finanças, e trazem novas soluções frequentemente.
As novas soluções também vêm de grandes bancos ou empresas que já atuam no mercado. São, inclusive, novas formas de investir o dinheiro, de fazer compras e mais.
O Pix, por exemplo, não existia até o começo de 2020, mas já vem se tornando uma alternativa popular entre os brasileiros. São mudanças que tendem a agregar nos serviços bancários e tornar o uso pelos clientes cada vez mais otimizado.
Considerações finais
Os bancos digitais não são mais novidade e, cada vez mais, fazem parte da vida dos brasileiros. Com suas soluções online, eles atraem porque otimizam o tempo do usuário e aumentam sua comodidade.
Afinal, não é preciso nem sair de casa para contratar um financiamento, por exemplo. Dá para fazer isso direto da tela do celular.
Mas apesar da sua popularização, os bancos digitais não tomaram o lugar das empresas tradicionais. Como os consumidores têm diferentes perfis, todos esses modelos de negócio encontram público e a ”aprendem” uns com os outros, incorporando tecnologias e soluções para o bem-estar do usuário.
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