Embora não pareça verdade, existe uma ferramenta que transforma o post do Instagram em um NFT de forma instantânea. De acordo com Luciano Mathias, o CCO da TRIO, Hub de criação e projetos audiovisuais, a novidade abrange toda a categoria de profissionais da arte, seja fotógrafo, designer, ilustrador, artistas e até “aventureiros”. A plataforma responsável por essa possibilidade de vendas via NFT é o Coco NFT.
Fundado pelos engenheiros Brody Berson e Mark Allen em 2020, o Coco NFT surgiu para que cada criador de conteúdo pudesse monetizar sua rede social com valor arrecadado na condição Non Fungible Token ou Token Não Fungível, em português. Para Luciano, o destaque da ferramenta vai para o custo benefício, já que não é necessário pagar nada adiantado. “Diferentemente de como fazíamos em outros marketplaces de venda em NFT, como Open Sea e Rarible, por exemplo, no Coco NFT não tem custo. É possível transformar as postagens do Instagram em NFTs gratuitamente”, comenta o empresário.
A tendência já chegou às celebridades. Grandes personalidades estão usando o Coco NFT para transformar sua rede social em um marketplace. A atriz norte-americana Susan Sarandon fez sua primeira publicação pela plataforma para ajudar causas ambientais. Uma fotografia usando sua jaqueta do filme Bad Moms, de 2016.
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Para usar a plataforma, o usuário precisa ter uma carteira digital – uma Wallet- que funcione na plataforma do Ethereum e uma conta no Instagram. A nova forma de vender arte pode ser também financeiramente mais vantajosa, explica Mathias. “A criptografia é volátil, se não for transferida para uma moeda tradicional imediatamente, pode acumular um valor significativo”. O Coco NFT opera na plataforma do Ethereum, que tem se valorizado muito na rede. Apenas 1 token nativo, equivale a aproximadamente US$ 4 mil dólares. Mas se preferir converter o dinheiro para reais, o usuário precisa de uma corretora de criptomoedas, como as brasileiras: Mercado Bitcoin, Biscoint; ou as estrangeiras como a Binance, Crypto.com, e FTX.
Mathias destaca também que todo o processo é feito de forma muito transparente. “O blockchain é um registro público imutável de transações criptográficas, portanto, quando um NFT é vendido em um leilão por uma determinada causa, por exemplo, qualquer um pode rastrear exatamente para onde vai e em que é gasto”, comenta o CCO.
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