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    Coronavirus: Empresas que nasceram ou se reinventaram durante a crise 

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    Não há dúvidas de que a crise econômica, acentuada pela pandemia causada pelo coronavírus, fez com que muitas pessoas ficassem desempregadas. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 716 mil empresas fecharam as portas desde o início do isolamento social, que no Brasil começou em meados de março.

    Foi esse momento complicado que permitiu que novas ideias surgissem e novos negócios começassem, registrando um crescimento acelerado. Do outro lado, muitas empresas, que já existiam, precisaram se reinventar rapidamente para sobreviver ao período, reforçando a máxima sobre a crise ser um momento de oportunidades. Segundo uma pesquisa feita pelo Sebrae, o coronavírus mudou o funcionamento de 5,3 milhões de pequenas empresas no Brasil. Conheça algumas empresas que nasceram ou se reinventaram durante a pandemia.

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    MeuVizinho.me
    Considerada a primeira rede social de consumo local do Brasil, o MeuVizinho.me foi lançado em maio, durante o isolamento social, com o propósito de fomentar o comércio de bairro, ajudando os profissionais autônomos e pequenos empreendedores. A ideia foi do próprio fundador da plataforma, Carlos Ávila, que constatou que a maior parte das pessoas não sabem o que existe de serviço ou produto na vizinhança. A iniciativa rapidamente ganhou força e hoje possui mais de 10 mil usuários e está presente em mais de 450 cidades, em todos os estados do Brasil. O webapp é totalmente gratuito, tanto para quem procura pelos serviços quanto para quem divulga: não existem taxas de inscrição, comissões ou tarifas.

    YUp!
    O aplicativo foi desenvolvido em menos de 15 dias e lançado em maio, oferecendo mais de 350 videoaulas e 8 mil horas de atividades físicas, de diferentes modalidades, para serem praticadas em casa. Os fundadores da plataforma já possuíam outro app, o yoooUp!, que permitia ao usuário malhar em qualquer academia, pagando apenas pela hora de treino. Mas, com o início do isolamento social e as academias fechadas, rapidamente se reinventaram e lançaram o YUp!. Atualmente, a plataforma já possui parceria com diversas academias, e reverterá parte do valor arrecadado com as videoaulas para hospitais e movimentos filantrópicos de combate ao coronavírus.

    Cataguases e Dalila Têxtil
    Diante do atual cenário de pandemia e enfrentamento da Covid-19, duas das maiores indústrias têxteis do país unem suas expertises em uma parceria inédita no mercado para ampliar a distribuição de tecidos com acabamento antiviral – que atua na inibição da propagação do novo coronavírus, sem perder características essenciais como conforto e durabilidade. O objetivo dessa colaboração é garantir a chegada do acabamento o mais rápido possível aos consumidores. A tecnologia, aplicada em qualquer base de tecido, explora a versatilidade do produto para entregas 100% sustentáveis. Os resultados apresentaram alta eficiência contra o coronavírus, de 99,9% de inatividade, e a proteção se estende por, no mínimo, 50 lavações.

    Kenzie Academy
    Com unidade em Curitiba, no Paraná, a escola de programação, que chegou ao Brasil em janeiro deste ano, adotou o modelo de aulas online para atender alunos em todo o país durante a pandemia. Com experiência adquirida no mercado americano, o propósito da escola é formar desenvolvedores web full-stack, altamente capacitados, em apenas um ano. Outro diferencial é a opção de realizar o curso sem qualquer custo, por conta do modelo de financiamento pelo Income Share Agreement (ISA), que permite ao aluno o pagamento do curso após a conclusão dos estudos – e apenas se conseguir recolocação profissional, com remuneração acima de R$ 3 mil. No primeiro semestre, a escola registrou 15 mil inscritos em seu processo seletivo.

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    Vulpi

    Fundada em 2016, a Vulpi tem como objetivo recrutar e indicar profissionais de TI a partir da utilização de Inteligência Artificial no cruzamento de dados dos candidatos. A empresa viu na crise atual, de transformação e incertezas, com impactos na economia inevitáveis, o momento para abrir a plataforma, de forma gratuita, para ajudar os clientes a recrutar profissionais. Mesmo com setores demitindo, a área de tecnologia segue contratando. Outro ponto importante foi o investimento na educação de profissionais de RH, oferecendo cursos e conteúdos para preparar Tech Recruiters.

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