terça-feira , 19 março 2024
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Descubra tudo sobre NFT!

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Ninguém pode ignorar o fato de que a internet mudou nosso estilo de vida nas últimas décadas, tanto em sentidos positivos quanto negativos. O assunto do NFT é um exemplo muito claro de como isso se dá de maneira complexa.

Sigla para Non-Fungible Token (em tradução livre, “Token não-fungível”), as definições técnicas para esse termo nós daremos abaixo. O importante aqui é deixar claro que ele remete a um fenômeno marcante da internet, que é o da viralização.

Aliás, esse fenômeno se tornou até mesmo uma estratégia. Com ele, se uma empresa quer promover seus serviços gráficos, ela vai criar posts que levem em conta a possibilidade de aquele conteúdo viralizar, sendo compartilhado por muitas pessoas.

Isso é o que se chama de marketing de viralização ou buzz marketing. De fato, pode ser considerado algo natural da internet, cuja proposta essencial e original é mesmo essa da rede que conecta várias pessoas de modo dinâmico.

Por outro lado, também não podemos ignorar algumas questões legais que estão sempre implicadas na geração e no compartilhamento de conteúdo. Por exemplo, o Brasil tem uma lei de direitos autorais muito específica, que nem sempre é cumprida.

Realmente, se uma agência qualquer faz um projeto de fachada comercial e quer garantir sua autoria sobre aquele desenvolvimento, registrando o projeto em termos de direitos autorais, ela precisa ser resguardada e garantida nos termos da legislação vigente.

Já a internet tem uma relação complexa com essa realidade. É justamente nesse sentido que o NFT surge, como um conceito que visa a garantir que algumas criações ganhem o status de criação original, o que garantiria um direito de propriedade sobre ela.

Para algumas pessoas isso era impensável, haja vista que a internet funciona na velocidade da luz, de modo que é quase impossível acompanhar suas inovações. Por isso decidimos aprofundar este tema aqui, para que você descubra tudo sobre NFT.

Outro ponto bacana é que ele pode estar ligado a várias criações digitais, seja no sentido de projetos e criações mais amplas, realizadas por grandes marcas da área de automação empresarial, ou até de manifestações menores, como uma postagem de rede social.

Por isso mesmo, se o seu interesse é descobrir qual é o futuro dos direitos autorais dentro da esfera digital, dominando de uma vez por todas o tema do NFT e suas principais consequências no curto, médio e longo prazo, então basta seguir adiante.

NFT: do que se trata, afinal?

Como já referido, ao tratar desse assunto, primeiro é preciso considerar que há vários conceitos prévios para que se compreenda melhor do que exatamente esse termo ou expressão se trata, e a que ele exatamente remete.

Assim como não podemos falar sobre uma empresa de comunicação visual sem primeiro explicar que essa comunicação é parte das teorias de marketing e de branding, segundo as quais uma marca comunica valores por meio de imagens, logos, tipografias e afins.

Então, de cara precisamos definir o termo “fungível”, que é essencial na sigla NFT (Non-Fungible Token, ou “Token não-fungível”, como vimos). Apenas lembrando que ele está dicionarizado em português, sendo que já existia muito antes da internet.

O que ele significa é qualquer coisa que seja substituível, que uma vez gasta pode ser trocada por outra. Ou ainda que possa ser substituída por simples deliberação, mesmo que não tenha havido perda ou corrupção do elemento original.

O termo também já era aplicado à economia e até ao mercado de leilões. Por exemplo, uma cédula comum de R$ 100 é um bem fungível, que se “desgasta” ou pode ser substituído por qualquer outra cédula de R$ 100.

Já uma cédula de mesmo valor que tenha sido autografada por uma celebridade, passa a ter um valor único e intransferível, tal como uma obra de arte. Ou seja, esse bem passa a ser não-fungível, isto é, insubstituível e por isso mais valioso.

O próximo conceito indispensável do NFT é o token, que nada mais é do que um sistema de segurança, que aliás se popularizou por parte dos bancos, que criaram desde cartões com senhas alternativas e sortidas, até dispositivos digitais para geração de senha.

Em sentido mais amplo, o token remete a toda e qualquer chave de segurança digital, que é exatamente como ela surge no universo do NFT, com a mesma noção de segurança.

De fato, imagine uma empresa de controles patrimoniais, que sempre precisará buscar novos mecanismos de segurança digital, já que a internet pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal, exatamente como qualquer outra tecnologia que opere fora dela.

Uma verdadeira revolução que a lógica do token trouxe foi a da interação com o usuário original, como no NFT. Uma delas é a de event based, ou seja, baseada em um evento, como solicitar que a pessoa clique em um botão específico remotamente.

Assim, se alguém tentar invadir um sistema, acaba sendo desmascarado, pois não vai ter o dispositivo em mãos para poder acionar o botão. Outro exemplo é o recurso time based, baseado em tempo.

Neste caso, teríamos a criação dinâmica de uma senha com tempo de duração ou de validade. O que geralmente costuma lidar com poucos segundos, no máximo um minuto, de modo que após isso seria preciso gerar outra senha, reforçando e muito a segurança.

Por dentro da aplicação

Para tornar ainda mais clara a realidade prática do NFT, é necessário especificar a que tipo de criações intelectuais ele remete, juntando o que foi dito nos tópicos anteriores com a atual prática desse universo digital.

Até aqui, já ficou claro que se trata de uma criação digital cujo valor está embasado em sua originalidade, que é a questão do bem não-fungível. Então, mesmo que o elemento seja viralizado, isso não impede que ele tenha uma assinatura, ou um dono.

Acima demos o exemplo dos museus e leilões, o que vem a calhar, visto que esses leilões em cima de criações digitais de tipo NFT estão se popularizando, os quais então se tornam um tipo de atestado ou assinatura digital.

Assim como um e-commerce que vende folder empresarial e tem aqueles cadeados digitais de segurança para garantir a transação das negociações, como os protocolos ou certificados SSL, que geralmente são referenciados no rodapé da página.

As criações podem variar enormemente dentro dos tipos possíveis de multimídia, tais como:

  • Fotos;
  • Imagens;
  • Gifs;
  • Memes;
  • Vídeos;
  • Músicas.

Enfim, são diversas frentes de criação digital que passam a ter uma ótica totalmente renovada em termos de autoria intelectual e direitos de posse legal, seja no Brasil ou em qualquer outro país do mundo.

Aliás, há um elemento universal na proposta do NFT que faz lembrar os Bitcoins, como será explorado abaixo, pois isso esclarece consideravelmente o assunto.

O que são os blockchains?

Outro fator fundamental que circula o termo ou o universo do NFT é o dos blockchains, que são uma espécie de protocolo ou mesmo instituição internacional que assegura a relação direta entre uma pessoa e um bem digital, no caso, os Bitcoins.

Hoje, essa moeda digital já se disseminou pelo mundo todo e ninguém mais pode ignorá-la. Porém, poucos entendem que há um problema básico na existência delas, que é a questão do lastro do dinheiro virtual com algo no mundo real.

Quem resolveu isso foi precisamente o blockchain, que tem esse papel central de normatizar e validar as transações ocorridas. Portanto, trata-se de uma instância que está acima e faz o intermédio do processo, exatamente como no caso do NFT.

Assim,se uma empresa de assessoria empresarial ajuda outra a investir em Bitcoins com mais segurança, graças ao blockchains, no caso da criação digital o NFT é como que validado e verificado por essa instância neutra e centralizadora.

Assim, tal como um Bitcoin que tem o mesmo valor aqui ou no Japão, um meme ou um gif que foi criado em qualquer canto do mundo passa a ser não-fungível em qualquer lugar, desde que tenha esse selo NFT.

Impactos positivos e necessidade

Você já entendeu que os direitos de criação são muito importantes, e que o NFT assegura isso mesmo em uma dimensão tão complicada quanto a da internet.

Mas há outras vantagens que também merecem atenção. Uma delas é a centralização, que evita duplicidade ou redundância, como um marketplace que garantisse apenas uma empresa de escritórios virtuais, só que ele faria isso apenas em seu domínio.

Já o NFT consegue, graças ao blockchain citado acima, fazer isso universalmente. Outro benefício é que esse sistema é extremamente seguro, de modo que não pode ser falsificado.

Também há a vantagem de que o NFT atende desde indústria de games, passando por artistas conhecidos, até pessoas físicas interessadas e anônimas.

Considerações finais

Enfim, a internet é um universo de novidades e possibilidades. Entre essas, o Non-Fungible Token representa uma evolução fundamental.

Com as informações e os conceitos que trouxemos acima, fica bem mais fácil entender do que se trata o NFT, ficando a par desse assunto encantador e cada dia mais importante.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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