quinta-feira , 28 março 2024
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Efeito Pandemia: Cinco passos para voltar a vender em pontos físicos

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Com a volta das atividades presenciais, Caio Gazin, CEO da Gazin Semijoias, conta quais atitudes podem ser tomadas para ajudar a trazer de volta para aos espaços físicos a movimentação conquistada no e-commerce

Com as mudanças necessárias para garantir a saúde e integridade dos funcionários e consumidores, empreendimentos localizados em todo o país se viram surpreendidos ao serem obrigados a fechar seus pontos físicos e se adaptarem a um novo mundo, o da internet. Esse é o caso da Gazin, marca de semijoias de luxo nascida em Limeira/SP, que se espalhou pelo país por meio de seus representantes, lojistas e showroowns – espaços em que as mulheres têm uma experiência ainda mais próxima e completa da extensa variedade de produtos de alta qualidade.

“Apesar de antes já estarmos presente no e-commerce e obtendo bons resultados, o novo momento nos rendeu uma surpresa extremamente gratificante em que vimos o faturamento saltar 37,5% desde o início das novas medidas”, conta Caio Gazin, empresário por trás do sucesso da marca. “A nossa meta agora é gerar a mesma movimentação que foi conquistada no mundo virtual. Para isso, desenvolvemos atrativos e adaptações que seguem o padrão de cuidado, segurança e qualidade defendidos e praticados desde o início da marca”.

Confira, abaixo, cinco dicas do empreendedor para retomar o engajamento e faturamento nos pontos físicos de comércios e lojas.

  1. SE ADAPTE ÀS NECESSIDADES – Apesar de rápido e prático, o universo online é um mundo completamente diferente do offline. Tudo nele acontece muito mais rápido podendo prejudicar a relação que é criada por meio do contato humano. “Aproveite isso ao seu favor e busque investir em profissionais capacitados que saibam interagir com o outro de forma humanizada e distinta. Essa é a chave para que os consumidores queiram estar com a marca também de forma presencial”, sugere o empresário de 32 anos que largou tudo para viver o sonho de abrir a própria empresa na indústria de moda e beleza.
  2. CRIE IDENTIFICAÇÃO – Os consumidores se sentem mais seguros em realizar uma compra sabendo quem responde por aquela empresa, quais são os seus valores e missão. “Nós, da Gazin, por exemplo, somos uma marca humana que gosta de estar presente e ajudar as mulheres a se sentirem ainda mais belas em qualquer que seja o momento. Isso cria uma identificação com a marca que vai muito além daquilo que se vende”, comenta Caio.
  3. DESPERTE O DESEJO – Seja online ou presencial é preciso incitar o desejo dos consumidores e facilitar a venda para aqueles que querem comprar. Mostre como usar, faça com que seja uma experiência e momento único de toque, história, inspiração e beleza. Mais importante do que o anúncio de uma nova peça é contextualizá-la, então, não limite sua peça a uma ocasião e mostre toda a versatilidade do que você vende.
  4. PREZE PELA SEGURANÇA – Seja claro em relação às normas de segurança que foram instauradas e que estão sendo seguidas com zelo. “A retomada é algo recente que pode assustar algumas pessoas, por isso, busque diminuir os obstáculos entre a loja e o cliente para que essa relação deixe de ter dúvidas e atritos”, contextualiza.
  5. TRABALHE COM A REALIDADE  – Ser transparente e sincero com os clientes e revendedores é o que resulta em parcerias de confiança e de longa duração. Por isso, ofereça produtos com preços justos e que estejam dentro do orçamento de seus consumidores, sem pecar na beleza e qualidade de entrega. “Quanto maior e mais completo o catálogo, mais clientes é possível agradar e fornecer. Além disso, trabalhamos com a pronta entrega em nossos showrooms possibilitando que nossas revendedoras retirem peças no momento de escolha”, finaliza o fundador da marca que conta com um portfólio extenso com milhares de peças que variam entre R$ 10 e R$ 300.
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