quarta-feira , 24 abril 2024
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Estágio é porta de entrada para o mercado

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Na Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste, o acadêmico coloca a mão na massa desde o início. Essa vivência vai além das atividades práticas de laboratório e acontecem por meio dos estágios.

“Nesse primeiro semestre letivo de 2021, disponibilizamos mais de setenta estágios supervisionados nas mais variadas empresas e instituições, públicas e privadas. Sem enumerar os estágios não curriculares”, destaca o diretor da Fipp, Moacir Del Trejo. Essa possibilidade de preparar o acadêmico para o mercado e inseri-lo neste ambiente torna a Fipp diferenciada. Essa opinião também é compartilhada pelos ex-alunos Vivian Matias de Oliveira, Daniel de Lima Teodoro Ribeiro e Diogo Branquinho Ramos.

“Me formei no curso de Sistemas de Informação no fim de 2020. Em 2019 comecei a trabalhar como estagiária na VCom Tecnologia e antes mesmo de concluir a graduação fui contratada como desenvolvedora trainee”, revela Vivian.

A jovem de 21 anos conta que essa foi a primeira oportunidade de atuar na sua área. “Na Fipp aprendemos muito, porém, o melhor jeito de consolidar esse conhecimento é com a prática. O estágio supervisionado me trouxe isso, pois apliquei tudo o que aprendi e me preparei para o mercado”.

Quem também se formou recentemente em Jogos Digitais e já está trabalhando é o Daniel de Lima Teodoro Ribeiro, 20. “Sou analista desenvolvedor júnior na PlaySistemas. Nós desenvolvemos softwares com foco em manutenção e gerenciamento industrial, especificamente, de fábricas de papelão e embalagens.  Fui efetivado no trabalho em janeiro desse ano e como já entendia do sistema que minha equipe construiu, já comecei trabalhando sem a necessidade de passar pela adaptação nas primeiras semanas”, relata.

O egresso lembra que começou a estagiar no 3º termo do curso. “Recebemos um e-mail encaminhado pela coordenação do curso informando sobre uma vaga. No meu primeiro estágio, na SMSolução, aprendi tecnologias novas que utilizo até hoje”. Pontua que esse tipo de vivência lhe agregou muito. “Mesmo disciplinas da faculdade que eu já havia concluído, eu continuava exercitando no estágio. Isso não só melhorou minhas habilidades profissionais, mas também me fez ter mais facilidade para lembrar dessas informações nas provas ou trabalhos da graduação”.

Enquanto Vivian e Daniel vivenciaram o mercado em empresas externas, Diogo Branquinho Ramos, 37, teve o contato com a profissão na própria Unoeste. “Me formei em 2005 no curso de Ciência da Computação. Durante o curso tive a oportunidade de estagiar dentro da própria universidade em dois momentos. No primeiro junto à monitoria do curso, onde eu ajudava outros alunos a tirarem dúvidas sobre as matérias e auxiliava os professores durante as aulas no atendimento aos alunos. Foi uma experiência importante, pois exigia um conhecimento sobre os conteúdos do curso e um bom desenvolvimento de oratória ao tentar explicar a matéria”.

Já no segundo momento, ele descreve que estagiou no Centro de Processamento de Dados (CPD). “Me deparei com problemas reais que demandavam soluções imediatas e duradouras. Nesta oportunidade, o time de tecnologia estava discutindo sobre transformação digital da universidade com foco na digitalização de documentos em papel de mais de 30 anos de história da Unoeste”.

O ex-aluno destaca que a formação acadêmica mostra um conjunto de técnicas e ferramentas disponíveis para a resolução de problemas, mas só a prática em problemas reais revela a verdadeira importância de cada técnica aprendida. “Neste ponto, o estágio é a melhor oportunidade para testar os conhecimentos adquiridos durante o curso chamados de hard skills e o mais importante, adquirir as soft skills que dizem respeito às habilidades de trabalho em equipe, comportamento social, comunicação e organização. Dessa forma, eu percebi que os estágios do qual eu participei me ajudaram a desenvolver essas características que são muito bem vistas no mercado em geral”.

Atualmente, Diogo é sócio da startup TecSUS que é de tecnologias baseadas em Internet das Coisas para Sustentabilidade. Ele também é professor de ensino superior na Fatec de São José dos Campos (SP) na área de TI. “Com a experiência superpositiva adquirida na Fipp, nós replicamos o modelo de estágios em nossa empresa. Já passaram por ela em torno de 30 estagiários e, atualmente, possuímos 5 estagiários ativos, que além de trabalharem diretamente nos projetos da empresa também desenvolvem os seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs)”.

Como funciona?

De acordo com Moacir qualquer aluno pode realizar estágio na Fipp, seja por viabilização da faculdade ou iniciativa própria. “A experiência prática além da universidade, desde o ingresso na graduação, é de muita valia pela vivência em ambiente de trabalho. Nesse sentido é possível que o estudante desenvolva habilidades e competências complementares como o espírito colaborativo, atividades em equipe e as responsabilidade com os prazos. Todos esses tópicos serão importantes para a sua atuação, além de desenvolver possibilidades de encaminhamento futuro como colaborador na própria empresa onde estagia ou, no mínimo, acumulando vivência prática que poderá abrir novas portas e oportunidades”.

Ele explica que com os passar dos termos e quando o estudante já possui embasamento teórico e prático suficiente para um bom desempenho, o aluno realiza o estágio supervisionado que possui orientação semanal por um professor da universidade e por um responsável técnico na empresa que oferta a vaga. “Cabe ressaltar que esse estágio faz parte da integralização de carga horária curricular e é muito importante. Sem falar que ele é imprescindível para a sua reciclagem final e complementação de uma formação sólida e adequada para o exercício profissional”, conclui.

Moacir expõe que a Fipp já possui uma tradição de mais de 30 anos com a cooperação universidade X empresas no quesito estágio, seja ele voluntário, não obrigatório ou supervisionado. “A Unoeste oferece novidades e inovação, sendo que as empresas dão essa oportunidade de aplicação prática aos jovens concluintes que começam a trilhar uma carreira. Dessa forma, nossos acadêmicos são muito procurados por empresas que, historicamente, tem contratado e até competem para a contratação dos nossos egressos.’, conclui.

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