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Geração Z, apesar de ser formada por nativos digitais, não procura trabalhar em emprego formal de TI

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A Geração Z, que abarca as pessoas nascidas por volta da metade dos anos 90 até o começo dos anos 2000, não gostaria de ter uma carreira voltada para as ciências de dados. O mercado de tecnologia da informação (TI) não atrai essa geração. Um levantamento de uma firma britânica de análise de dados, a Exasol, demonstra que quase metade dos chamados nativos digitais não tem a intenção de seguir carreira em tecnologia.

Com o mercado em ascensão, faltam profissionais habilitados para a área. No entanto, os jovens pensam cada vez mais em manter uma qualidade de vida durante sua atuação profissional. Muitos deles preferem um modelo de trabalho em home office ou híbrido, ao invés de bater cartão e ter de passar longas horas sentados em um escritório. Horário flexível e demanda por tarefas completadas, ao invés de número de horas, funciona melhor para essa geração.

As empresas, então, precisam se esforçar para atrair os jovens profissionais de tecnologia. Uma pesquisa da Fundação Escolar com jovens trabalhadores detectou que os líderes das empresas encontram grande competição para recrutar esse tipo de mão de obra. Elas também precisam oferecer diversos benefícios e planos de carreira, além de investir na formação desses jovens funcionários.

Os jovens da Geração Z não demonstram familiaridade com os jargões das vagas de TI, mesmo sendo considerados nativos digitais. Outro obstáculo é em relação às mulheres. De acordo com uma pesquisa da Accenture, as mulheres apresentam até mais habilidades digitais em comparação com os homens, mas o problema é a falta de confiança para atuar na área.

Apesar de terem familiaridade e equipamentos disponíveis, como um notebook i5, é preciso incentivar mais as mulheres a entrar em campos de atuação como TI. As mentorias se tornam importantes, para que as empresas lidem com as disparidades tecnológicas de seus colaboradores, bem como para incorporar novas ferramentas para o trabalho. Esses jovens encontram-se abertos para novidades e oportunidades.

Na vida profissional, a Geração Z busca autonomia e trabalhar em projetos que realmente goste. Não são mais funcionários somente procurando um trabalho estável, mas, sim, posições que criem oportunidades futuras de desenvolvimento profissional. Esses jovens estão interessados mais do que em tecnologia, mas também em design e cultura. O plano de carreira deve ser customizado e que o jovem se sinta valorizado e compreendido. Os valores pessoais também devem ser considerados para cativar os profissionais da Geração Z.

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