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Levantamento aponta que investidor da Ulend dobra percentual do aporte na plataforma em 2020

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Em outubro, o share of wallet do investidor na plataforma de peer to peer lending foi de 6,63%, o dobro de dezembro de 2019

A baixa histórica da Selic, alta do dólar e lenta retomada da Bolsa colocaram o investidor brasileiro em busca de alternativas para a diversificação da carteira. Segundo levantamento da Ulend, plataforma de empréstimo peer to peer lending, o share of wallet dos investidores da plataforma mudou consideravelmente em 2020. Em outubro, a parcela que o investidor aportou na fintech ao longo do ano foi de 6,63% do total da carteira. Este número era de 3,31%, em dezembro de 2019.

De acordo com Gabriel Nascimento, CEO da Ulend, isso é reflexo da busca por produtos alternativos que tragam rendimentos acima da renda fixa. “Nossos investidores têm aportado mais na plataforma da Ulend, pois os rendimentos são superiores aos investimentos tradicionais do mercado. Nós intermediamos empréstimos entre pessoas físicas e pessoas jurídicas e no geral, o maior risco é o não pagamento da dívida, mas a maioria de nossas operações possuem garantias, que diminui o risco do investimento.”, analisa

A plataforma já financiou mais de R$28 milhões desde 2019, em uma base de mais de 7 mil investidores. Alguns dos maiores atrativos para os usuários são as operações de crédito com garantias, como aplicação financeira sob custódia ou recebíveis. Isso reduz o risco de não recebimento do investimento. Entre os produtos mais buscados estão os com garantias baseadas em imóvel e com garantia de recebíveis. O tomador consegue o crédito com juros abaixo dos bancos e o investidor tem retornos acima da renda fixa.

A procura por investimento em plataformas como a Ulend mostra que o investidor brasileiro tem amadurecido e entendido que é preciso buscar novas alternativas de investimentos. Mas mesmo com a democratização dos investimentos e surgimento de serviços que permitem ao brasileiro investir em uma infinidade de produtos financeiros, os produtos mais falados ainda são a tradicional poupança, ações, fundos, títulos e moedas. No entanto, há muito mais do que isso no mercado atual.

Corrida pelo melhor investimento

O cenário que se desenhou em 2020 não poderia ser diferente: uma corrida para a “bola da vez”. Já que a promessa dos analistas de que o ano seria muito bom para o mercado de ações com a Selic em baixa não aconteceu, os investidores seguem buscando os melhores produtos, que tenham maior rentabilidade. Isso aconteceu, por exemplo, no mercado de startups. De acordo com a Anjos do Brasil, o valor médio aportado em startups cresceu 2,3% em 2020, mesmo com a pandemia.

Além do amadurecimento do mercado financeiro, uma série de fatores levaram o investidor a buscar por alternativas. Ao longo de todo o segundo semestre de 2020, a Selic se manteve a 2% ao ano, menor índice desde 1999, quando o governo federal impôs um controle de inflação. A Bolsa, que havia batido recorde histórico de 120 mil pontos, teve uma baixa por causa da pandemia, se recuperou parcialmente e hoje tem flutuado pouco abaixo dos 100 mil pontos. O dólar segue acima dos R$5,50 e segundo dados da Reuters, o real foi considerado a pior moeda do mundo em 2020.

O que aconteceu foi uma saída em massa da renda fixa e dos fundos multimercados. Segundo levantamento da Anbima, a captação líquida na renda fixa em 2020 foi negativa em R$2,61 bilhões e a dos fundos multimercados, negativa de R$0,87 bilhão. Já as ações tiveram alta de R$0,01 bilhão e a previdência, crescimento de R$0,13 bilhão.

“É importante entender que esses números são reflexo de uma série de fatores e que o mais possível é que mude muito após o fim do isolamento, que esperamos que vá estancar a crise. Até lá, os investidores precisam ter em mente que o ideal é buscar um portfólio diversificado, que traga equilíbrio na carteira com base nos seus objetivos pessoais. O que tentamos montar na Ulend é um produto que funcione para todos os perfis de investidor: tanto para os mais arrojados, que não se interessam tanto pela renda fixa, quanto para os mais conservadores, que buscam menos riscos”, finaliza Gabriel.

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