terça-feira , 16 abril 2024
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Marketplace de nicho: bom também para quem vende

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O comércio eletrônico começou 2022 como encerrou 2021: acumulando altas. No ano passado, o Brasil teve recorde de vendas digitais. De acordo com a empresa de segurança e monitoramento online Neotrust, foram movimentados mais de R$161 bilhões no acumulado de 2021. Em janeiro de 2022, as vendas virtuais seguiram em alta e cresceram 20,56% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo o indicador MCC-ENET, parceria entre a Companhia Compre & Confie e a Câmara Brasileira da Economia Digital.

Para não perder clientes é preciso estar no virtual. A pandemia acelerou esse processo e, mesmo com a retomada das lojas físicas, dificilmente se observará um retrocesso na compra online. De acordo com o indicador de consumo MCC-ENET, somente em janeiro deste ano, o mercado online brasileiro cresceu 20,56% na comparação com o mesmo período de 2021. Mas vender na internet exige muito das empresas – principalmente financeiramente. Para as de pequeno porte, o valor inicial para criar um e-commerce pode chegar a R$ 500 mil. Soma-se a isso a manutenção que a plataforma exige, todas as questões jurídicas, financeiras, logísticas, de atendimento e marketing – que são de responsabilidade da própria marca nesse caso, além dos erros, acertos e adaptações que com certeza serão necessários no processo.

Por isso, a solução mais eficaz para vender online sem a dor de cabeça de criar um canal próprio é apostar em um marketplace. Esse tipo de plataforma foi fundamental para fornecedores especialmente durante a pandemia, pois permitiu que estas empresas continuassem vendendo seus produtos, mesmo com o confinamento. Segundo dados da Ebit|Nielsen, marketplaces já ocupam 78% de participação do comércio eletrônico B2C. Nesse meio, outra vantagem é que as obrigações costumam ser divididas ou até mesmo serem só da plataforma, fazendo com que a empresa não precise se preocupar com nada além disponibilizar seus produtos para venda, receber os pedidos e prepará-los para o envio. Assim, o investimento será muito menor e o vendedor contará com a estrutura e expertise que o shopping virtual já possui. E, se for uma plataforma nichada, ainda melhor. Foi pensando em oferecer uma boa experiência a vendedores de produtos de saúde e hospitalares que a Suprevida foi criada.

“Queríamos trazer algo diferente para o mercado e suprir a demanda tanto das marcas e empresas que vendem produtos hospitalares e precisavam chegar a um maior público final, quanto de pessoas que precisam de informações de qualidade, acesso a profissionais experientes e produtos para saúde que muitas vezes são difíceis de localizar em farmácias e drogarias. Aqui, cuidamos dos fornecedores e dos pacientes”, conta Rodrigo Correia da Silva, fundador e CEO da Suprevida.

Além do marketplace, que é o núcleo do ecossistema, a empresa também conta com um blog com mais de 2000 artigos especializados em saúde, plataforma de anúncios para profissionais de saúde e solução de cashback coletivo. Com esses serviços, se consolida com uma estrutura de inteligência de dados e acesso para os vendedores da plataforma. “Entregamos valor para os clientes finais e também para nossos parceiros vendedores, que contam com nosso serviço de acompanhamento de preços, campanhas e toda a tecnologia e suporte necessários para que ele possa usufruir das oportunidades de negócios de um e-commerce com venda direta ao cliente final, de forma fácil, sem precisar ter a sua operação própria de e-commerce”, explica o CEO.

Esse sucesso se reflete nos números: em 2021, O GMV (valor transacionado na plataforma) foi 175% maior em 2021 do que o registrado em 2020. A healthtech teve alta também no volume de acessos ao site, que cresceu 59% e alcançou 1.415.878 visitantes em 2021. As visitas ao e-commerce da plataforma cresceram 82% no mesmo período. O volume de pedidos acompanhou o alta. A Suprevida registrou um avanço de 140% no volume de pedidos entregues ano passado. O crescimento da demanda não afetou o ticket médio da empresa, que se manteve igual em 2021. Mas não foi só com vendas e faturamento que a startup avançou em 2021: o número de marcas disponíveis cresceu 78% e o de produtos, 21%.

Este ano, a Suprevida estará presente em eventos importantes do setor, como o Fórum ABRAIDI, a Medical Fair e a Hospitalar. A plataforma também recebeu diversos reconhecimentos por sua atuação: foi escolhida pela Distrito, maior ecossistema de startups do Brasil, como uma das 10 apostas para 2022; eleita pelo Amcham Arena 2021 como uma das 6 melhores startups de saúde e vencedora da Batalha das Startups, do canal R7, em sua versão piloto. “Junto às nossas empresas parceiras, fornecedoras de produtos para saúde, podemos concretizar a ideia que é a espinha dorsal da Suprevida: possibilitar acesso à saúde, cuidado e bem-estar; e o empoderamento dos consumidores de todo o Brasil no autocuidado domiciliar”, finaliza Rodrigo.

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