segunda-feira , 15 abril 2024
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O impacto do PIX nos negócios

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*Por Felipe Criniti

O mercado financeiro vem, há algum tempo, ressignificando sua forma de atuação e a maneira com que se relaciona com seus clientes. Essa mudança tem se dado muito em razão do próprio avanço tecnológico, já que grande parte das operações bancárias pode, hoje, ser feita via smartphone.

Ao encontro desse movimento, alguns recursos no setor financeiro, com objetivo de simplificar processos e reduzir despesas, estão ganhando espaço – e simpatia – de seus usuários.

A próxima novidade, prevista para entrar em funcionamento em novembro deste ano, é o PIX, sistema de pagamento instantâneo, desenvolvido pelo Banco Central. Assim como já acontece com a TED e o DOC, o novo meio de pagamento será mais uma opção disponível para que pessoas físicas e jurídicas realizem transações financeiras em apenas alguns segundos, via aplicativos de celular.

A medida é vista como algo positivo, em especial, para o setor de delivery, já que o PIX promete reduzir, em muito, as taxas cobradas por adquirentes aos comerciantes, sobretudo aos micro e pequenos empresários, à frente de mais de 95% dos estabelecimentos comerciais no Brasil.

Nos moldes que temos hoje, as taxas, às vezes, podem chegar a valores altíssimos, dependendo dos produtos financeiros disponibilizados, e isso pode ser muito perigoso para a saúde financeira de um negócio, afetando toda a cadeia envolvida. Esses valores poderiam, por exemplo, ser revertidos em qualificação profissional, incremento de equipamentos, instalações e, por consequência, aumentaria as vendas e facilitaria o sistema de entregas.

Esse processo de mudança auxilia na democratização dos sistemas financeiros e quem tem papel fundamental nele é o Bankly, primeira solução completa de Banking as a Service do Brasil. No caso do Bankly, em particular, a estratégia está pautada na infraestrutura, na segurança de dados e na possibilidade de lançar produtos que atendam à essa nova dinâmica dos meios de pagamento por meio dos APIs; uma dinâmica mais ágil, mais eficaz, mais democrática e que vem aparentemente abrindo as portas de uma nova era para o sistema financeiro.

Outro aspecto a ser considerado é a redução do volume de fraudes. Com o crescimento das vendas on-line em 2020, por conta da pandemia de covid-19, o número de fraudes também aumentou. Um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas em parceria com o Serviço de Proteção ao Consumidor mostrou que, em 12 meses, quase 9 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes virtuais dessa natureza.

Nesse sentido, o Banco Central garante a máxima transparência, agilidade e segurança nas transações feitas por meio do PIX, além do funcionamento 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Não há dúvidas de que o digital veio para ficar, e as empresas têm a oportunidade de lançar mão de recursos que antes não existiam, mas, agora, agem a favor do empreendedor, que busca soluções em tempo real e eficazes.

*Felipe Criniti é CEO da Box Delivery, empresa especializada em soluções tecnológicas para serviços de logística.

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