terça-feira , 23 abril 2024
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Por que investir no mercado de criação de apps?

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Ter um aplicativo tornou-se uma necessidade para as empresas. Se há alguns anos a ferramenta era mais um mecanismo de visibilidade e proximidade com os consumidores, agora é uma forma de assegurar a longevidade dos negócios. As mudanças sociais legitimaram essa relevância. O isolamento social por conta da pandemia da Covid-19 e o aumento do uso de smartphones foram responsáveis por mudanças nas relações e nas formas de consumo. Mas ainda restam dúvidas sobre como adaptar-se a esta realidade.

 Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no ano passado, mostrou que há 234 milhões de smartphones no Brasil, uma proporção de mais de um aparelho por habitante. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nacional é estimada em 211,8 milhões.

 A pesquisa da FGV apresentou, ainda, que considerando o número de smartphones, tablets e notebooks, o país soma 342 milhões de dispositivos portáteis. Para os pesquisadores, os resultados confirmam o processo de transformação digital vivido pela sociedade.

Nesse contexto, investir em aplicativos é fundamental, como avalia o Sebrae ao destacar que os brasileiros passam cerca de três horas por dia usando este tipo de ferramenta. A utilização é motivada pela confiança e pela praticidade para resolver diferentes questões por meio das plataformas mobile.

 Para as empresas, os apps são canais de visibilidade e interação com o público, responsável por gerar vendas, melhorar a experiência dos consumidores e aumentar a possibilidade de fidelização. Para isso, o Sebrae destaca a necessidade de a plataforma oferecer uma navegação intuitiva, facilitar a forma de pagamento e não ter um carregamento lento.

Como começar

O Sebrae orienta que o primeiro passo para as empresas que desejam ter um aplicativo é definir o objetivo com o uso da plataforma. Para isso, é preciso avaliar qual será a solução ou a facilidade oferecida para o público.

Um exemplo é a adaptação do sistema de entrega das empresas em meio à pandemia da Covid-19. Criar app delivery tem sido a aposta de setores, como o comércio e os serviços, nos últimos meses. A ferramenta soluciona o problema do consumidor que não pode ir até os estabelecimentos físicos por conta da medida de isolamento social para conter a disseminação da doença.

O segundo passo apresentado pelo Sebrae é conhecer de forma mais detalhada o perfil ideal do cliente para o aplicativo que será desenvolvido. Gênero, faixa etária, renda, local onde mora e com quem trabalha são algumas das características para definir a persona. Feito isso, será necessário seguir para o desenvolvimento da plataforma.

A forma de se obter um app influencia no valor total investido para seu funcionamento. A questão sobre quanto custa um aplicativo de transporte, por exemplo, só pode ser respondida depois de definido se a empresa vai começar um software do zero ou dispor de soluções que já existem no mercado.

Plataformas white label surgem como alternativa

Uma alternativa que vem crescendo entre empresários que desejam lançar seus próprios apps são as plataformas white label. Elas oferecem um aplicativo base, que pode ser personalizado pelo cliente de acordo com as funcionalidades disponibilizadas pela fornecedora da plataforma.

Segundo Bruno Muniz, diretor da Machine, plataforma de aplicativos de transporte e entregas, os sistemas white label funcionam como uma espécie de lego, em que o empresário monta o app de acordo com suas necessidades. “Os clientes contratam uma licença de uso e podem definir a logo, nome e as cores do aplicativo, além de escolher o valor dos serviços e demais funcionalidades que disponibilizamos.”

Outra característica de uma plataforma white label é contar com uma equipe de suporte e manutenção do aplicativo, que constantemente insere novas funcionalidades no sistema, para que ele possa estar sempre evoluindo. “Gostamos de dizer que ao contratar uma plataforma white label, a empresa de transporte ou entregas pode ficar 100% focada no negócio e deixar toda parte de tecnologia com a fornecedora, o que garante mais tranquilidade e foco.”

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