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Pós-Covid, comércio online deve permanecer aquecido em muitas empresas

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Vendas online registram queda com reabertura gradual de comércio, mas prática será incentivada por muitos empresários

No setor de bebidas, por exemplo, a MMV Importadora adaptou suas vendas de vinhos para e-commerce depois de ter apresentado queda de 90% no faturamento. Resultado foi surpreendente e a empresa anuncia que continuará apostando forte em sua loja virtual.

Com o isolamento social provocado pela pandemia do Coronavírus, a prática do comércio online se tornou a única opção para muitas empresas manterem suas atividades. Segundo um levantamento da Nuvemshop, houve alta de 140% nas vendas em lojas virtuais em março.

Contudo, este índice deve recuar drasticamente nos próximos meses com a reabertura gradativa do comércio presencial, que já vem sendo realizada em todo o território nacional. E é justamente o que apontam os números da Ebit|Nielsen: itens de giro rápido (FMCG) registraram retração após dia 14 de Abril de 26,9%.

Apesar da queda brusca esperada, muitos comerciantes que tiveram a experiência do online pretendem manter e inclusive incentivar o e-commerce como uma das práticas comerciais no cenário pós-covid. Este é o caso, por exemplo, a MMV, importadora de vinhos com sede em Curitiba (PR), que se viu obrigada a implementar novas medidas para garantir que os negócios continuassem funcionando. Afetada pelo fechamento de restaurantes e demais estabelecimentos gastronômicos pelo país, a empresa apostou fortemente no e-commerce para impulsionar as vendas.

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Para isso, reorganizou a equipe e antecipou o lançamento de sua loja online, que até então estava programada para ser colocada em prática somente no ano que vem. “A maior parte dos nossos clientes são restaurantes e como muitos deles estão fechados, fomos afetados diretamente. Fechamos março com uma taxa de faturamento 90% inferior à média esperada. Por conta disso, resolvemos adiantar nossa entrada no comércio online, prevista inicialmente para o primeiro semestre de 2021”, destaca Jonas Martins, gerente comercial da MMV.

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Segundo Jonas, a melhora nas vendas em abril foi de 30% graças à loja virtual e assim a prática deve não somente ser mantida como também impulsionada. “A MMV atende originalmente adegas, lojas, restaurantes e hotéis, com sua equipe visitando e inserindo os produtos em cartas de vinhos destes locais, e que esta prática continuará. Já o e-commerce será destinado ao público final que não tem acesso a lojas e restaurantes. Não seremos concorrentes dos nossos clientes, mas queremos gerar mais negócios a eles evidenciando ainda mais os nossos produtos”, enfatiza o gerente comercial.

A estimativa é que em 12 meses a MMV possa contar com 50% de suas vendas vindas do universo online.

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