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Qual o momento ideal para eu resgatar meus investimentos?

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No processo de se planejar para o futuro, há muito a ser feito: criar um plano de ação que dialogue com os seus objetivos, fazer planejamento financeiro, cortar gastos desnecessários, escolher a melhor previdência privada… A lista é longa.

Quem fez aplicações sabe, além disso, que precisa estar sempre atento às movimentações do mercado, em especial se optou por renda variável e ações que descem e sobem com certa frequência. Quando investimos sozinhos, então, essa responsabilidade se torna ainda mais evidente.

Outros investimentos, geralmente de renda fixa, não precisam ser monitorados com a mesma assiduidade (embora seja importante, claro, dar uma olhadinha neles de vez em quando). Isso acontece porque, geralmente, eles não possuem grandes oscilações e o risco de perdas é pequeno.

Há muita dúvida sobre o tempo em que devemos deixar o nosso dinheiro aplicado. Se você gostaria de entender mais sobre o assunto, confira o material que preparamos para você a seguir!

Resgate de investimentos: o que você precisa saber

Tudo depende dos seus objetivos. A hora de resgatar dialoga com aquilo que você deseja para o momento presente e para o futuro.

Quando fazemos um plano de previdência privada, por exemplo, estamos pensando a longo prazo. Retirar o dinheiro antes de pelo menos dez anos, em casos do gênero, costuma ser contraproducente. 

Se o nosso objetivo é fazer uma reserva de emergência, no entanto, a coisa muda um pouco de figura – e os investimentos que escolhemos, nesse caso, também serão específicos.

Para quem quer ter a chance de ter lucros maiores e tem um perfil de investidor que permite certa ousadia, geralmente comprar e vender ações é o caminho mais indicado (desde que, claro, o investidor tenha ciência do que está fazendo e consiga avaliar o andamento do mercado naquele momento).

Em situações como essa, é preciso ter cuidado e paciência – o que nem sempre acontece, aliás, quando apostamos em um fundo de investimentos em vez de investirmos por conta própria. Vender depressa uma ação que caiu é realmente a melhor opção? Será que não seria mais interessante esperar uma recuperação?

Como se pode ver, quando falamos sobre resgate de investimentos, estamos falando sobre muitas variáveis. A mais importante, porém, é a seguinte: qual é o seu objetivo? Ele dialoga com a escolha de fazer o resgate dos seus investimentos agora? Trata-se de um ato pensado ou de algo feito por necessidade?

Como não perder dinheiro na hora de resgatar seus investimentos

Diferentes tipos de investimentos têm regras diferentes para resgate. O ideal é que não façamos nenhuma aplicação sem consultar todas essas normas.

Em geral, a possibilidade de fazer resgates está ligada à liquidez – que é, de forma simplificada, a facilidade de resgatar o valor investido. No caso de liquidez diária, por exemplo, estamos diante de investimentos que, quando resgatados, caem na conta do investidor no dia seguinte (caso seja útil).

No caso de títulos públicos, o resgate pode ser feito sem obedecer à data de vencimento, mas isso nem sempre é recomendado. Embora o investidor tenha acesso à liquidez diária, há casos em que a retirada de dinheiro antes do tempo gera deságio, o que nos provoca perdas financeiras.

Nos fundos de investimentos, a questão sobre resgate adquire outra conotação. O tempo que o dinheiro leva para cair na conta está ligado ao tipo de fundo – assim, essa é mais uma informação que você deve consultar antes de fechar negócio.

Taxas a pagar

Fundos de investimento têm taxa de manutenção, como sabemos. Quando fazemos resgates, é possível que mais taxas sejam cobradas, especialmente se a nossa retirada for precoce. É importante saber desses números porque são custos que, de fato, alteram o quanto o investidor irá receber (e, a depender do caso, podem mesmo fazer diferença).

Um exemplo: o Imposto sobre Operações Financeiras, IOF, incide sobre alguns fundos específicos e é cobrado quando o resgate do dinheiro aplicado for realizado antes do primeiro mês de investimento.

Por fim, pense sobre a questão do Imposto de Renda. No caso da previdência privada, por exemplo, há tipos de plano que geram redução progressiva no valor a ser pago pelas alíquotas de IR.

Assim, quanto mais tempo o dinheiro permanecer investido, melhor será para o investidor. Com o passar dos anos, as alíquotas descem para 10%, o degrau mínimo, e aí a economia é realmente significativa.

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