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    Startup de Maringá cria mapa com impacto econômico do coronavírus em cidades com mais de 100 mil habitantes

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    Painel baseado em geolocalização e fontes do Ministério da Saúde, mostra ainda o número de infectados e óbitos, além do índice de mobilidade por estado

     Buscando aliar sua expertise à disposição em prestar auxílio durante a crise atual, a SIGA, startup maringaense fundada em 2018 e especializada em Inteligência Geográfica lançou, por conta da pandemia do Coronavírus no país, três plataformas que acompanham o avanço da Covid-19. Hoje são mais de 2 mil acessos por dia, mas logo que lançado, o primeiro mapa chegou a passar de 100 mil acessos diários, acumulando até o momento mais de 600 mil visualizações.

    A ideia surgiu logo no início da expansão da doença no Brasil, na metade de março, com o objetivo de abranger o máximo de informações oficiais sobre as adversidades do vírus de uma maneira interativa e de fácil interpretação, alinhando as técnicas de Big Data e Business Intelligence ao know-how geográfico da empresa para desenvolver três mapas eficientes e acessíveis.

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    Um dos mapas é voltado unicamente para o impacto econômico da pandemia em cidades com mais de 100 mil habitantes, baseado em pesquisas do Sebrae e referências do IBGE, reúne dados como, por exemplo: o índice de municípios que tendem a sofrer mais e que possivelmente apresentarão maior dificuldade na recuperação pós-crise; quais setores e atividades são mais impactados pela doença e suas estratégias de contenção, como o isolamento social; quantas empresas existem em determinado seguimento e outras informações. De acordo com o painel, em Maringá – cidade onde está localizada a startup –, as corporações equivalem à 69% das áreas mais impactadas, entretanto, por conta da variedade de fontes e sínteses de diferentes aspectos, a pontuação é relativa e o índice não possui valor absoluto, o objetivo é dar uma ideia de quais municípios tendem a ser mais impactados economicamente.

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    A segunda plataforma é responsável pelas informações a respeito da mobilidade das pessoas durante a quarentena, retiradas do Google no período de 3 de janeiro a 6 de fevereiro. Os dados mostram as aglomerações por estado, principalmente em parques, praias, praças e outros locais públicos onde as pessoas costumam passear. A missão da SIGA é encurtar a distância entre empresas e consumidores. Até o momento, 16% a mais da população paranaense tem permanecido em casa durante a quarentena, em comparação ao período anterior.

    Por fim, o último painel, que contém o monitoramento do novo Covid-19, com números das pessoas infectadas e de óbitos pelo vírus, é atualizado todos os dias às 19h30, quando o Ministério da Saúde divulga os dados oficiais no boletim do vírus.

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