Não há como negar que a internet e a era digital trouxeram diversos benefícios para a sociedade. Dentre elas a inteligência artificial, a automação e uma comunicabilidade mais rápida, seja no caso de portais de notícias ou dentro de uma empresa de transformador de solda, por exemplo.
Contudo, a privacidade e a segurança precisaram ser redobradas. Tudo porque os criminosos conseguiram, com o passar do tempo, encontrar meios para roubar dados e quantias financeiras. Mas como se prevenir? É o que veremos a partir de agora!
O que diz a lei brasileira sobre o tema?
A principal lei do país é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece regras sobre a coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais. Inspirada na RGPD, vinda da União Europeia, entrou em vigor no ano de 2020.
Além disso, ela se aplica a qualquer organização que use as informações dos clientes e define o que é considerado um dado pessoal:
- nome;
- endereço;
- e-mail;
- CPF;
- data de nascimento e;
- outros.
Esse caminho só pode ser realizado com o consentimento do titular, que deve ser informado de maneira clara e objetiva sobre as finalidades e o tratamento dos seus dados. Ou seja, se é dono de uma marca de umidificador industrial e ainda não se moldou para isso, comece ainda hoje!
Outro ponto é que, a partir de agora, as organizações são obrigadas a implementarem medidas de segurança adequadas para nenhum criminoso invadir seu site, roube os dados coletados e os use de forma maliciosa. Essas medidas devem ser proporcionais aos riscos envolvidos no tratamento dos dados, e devem conseguir garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações.
As pessoas, no fim das contas, têm o poder de acessar seus dados, bem como pedir a correção de informações incorretas, a exclusão de detalhes desnecessários ou tratados em desconformidade com a lei, a portabilidade dos seus dados para outro fornecedor de serviços, entre outros.
Quem fiscaliza e faz as sanções, no caso de violação a tudo isso que dissemos acima é a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Tão imprescindível quanto adquirir novas peças para empilhadeira no setor de estoque é ter a real noção do que a lei expõe como ‘dados’:
- dado pessoal: informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável;
- dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;
- dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento;
- Entre outros.
A privacidade e a segurança de dados na era digital!
Esse tema tem se tornado cada vez mais importante ao longo dos anos. Tudo porque, houve um crescente uso da internet e da coleta de informações pessoais. É fundamental que as empresas e instituições garantam a proteção adequada dessas informações (como explicamos no tópico acima), a fim de evitar possíveis violações.
A privacidade de dados lida com o direito das pessoas de controlarem aquilo que terceiros compartilham sobre elas. Já a segurança de dados está diretamente ligada à proteção dessas informações contra perda, roubo ou acesso não autorizado.
A privacidade e a segurança de dados também são essenciais para a confiança dos usuários em empresas e instituições, ou seja, se colocarmos lado a lado, duas marcas de purificador de ar portátil, onde uma segue os parâmetros e a outra não, é óbvio que o cliente mais atento escolherá a que gera maior confiança.
Os usuários estão cada vez mais conscientes dos riscos e esperam que as empresas e instituições ajam de forma responsável. Além disso, essa questão, quando tratada com seriedade, gera inovação e desenvolvimento de novas tecnologias (novos antivírus, assinaturas de VPN e etc).
Ou seja, tanto a privacidade quanto a segurança de dados são fundamentais na era digital e, voltamos a lembrar que é de total responsabilidade das empresas e instituições lidarem com dados pessoais para evitar possíveis violações de privacidade ou exposição de dados sensíveis.
Agora é o momento de fazer os investimentos certos e conseguir não só bons lucros, mas um trabalho a curto, médio e longo prazo com ética, dignidade e seriedade. A Lei está aí para ser seguida, mas a sua consciência (porque, uma hora ou outra, também será um cliente) será impactada se algo de ruim acontecer com terceiros.
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Este artigo foi escrito por Éder Pessôa, criador de conteúdo do Soluções Industriais.
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