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Por que as transações de criptomoedas são bem mais seguras para o varejo?

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Por  Cassio J. Krupinsk

No comércio físico ou no digital, o objetivo final do varejo é garantir transações para seus produtos ou pedidos. Trata-se de uma necessidade estratégica: quanto mais vendas um negócio efetua, maior a tendência de rentabilidade – o que resulta em novos investimentos e mais crescimento. Mas esse procedimento também representa um grande perigo para os varejistas graças às compras fraudulentas ou aos vazamentos de informações bancárias de seus clientes. Nos dois casos, o prejuízo vai além da questão financeira e impacta também a imagem da marca. Curiosamente, a solução para esse problema vem de onde muitos não esperavam: das criptomoedas. 

É preciso voltar um pouco no tempo para compreender essa mudança de papel do universo cripto. Em 2008, quando o bitcoin, a primeira criptomoeda do mundo, surgiu, muitos associaram a novidade aos hackers e até a atividades criminosas. Com o passar dos anos, ficou evidente que essa visão não correspondia à realidade. As moedas digitais como um todo tornaram-se ferramentas importantes para negócios do mundo inteiro, a ponto de grandes players se interessarem por esse recurso em suas operações. Não à toa, um levantamento da Mastercard em todo o mundo indica que quatro em cada dez consumidores querem pagar suas compras com criptomoedas. 

Mas o que explica a metamorfose dessa solução de pagamento no varejo, posicionando-se como a alternativa mais segura para as transações? A explicação é bem simples e passa pela maior compreensão da tecnologia blockchain. Como o próprio nome sugere, são correntes de blocos que carregam determinada informação (financeira ou não) em pequenos grupos pela web – e cada uma delas está protegida por criptografia. Essa característica faz ser praticamente impossível o hack de dados, além de permitir que as transações sejam liquidadas diretamente na tecnologia em minutos. No caso de bancos e provedores de pagamentos, o processo pode durar até dias. 

Por conta disso, essa transação tem uma característica diferente que traz mais proteção aos dados do consumidor. No modelo mais tradicional, a pessoa deve “autorizar” o pagamento por meio de senhas e/ou repasse de informações bancárias importantes, como número de conta, de cartão de crédito e demais dados pessoais. Uma falha de segurança ou um descuido nessa etapa pode acarretar o vazamento de informações confidenciais. No caso das criptomoedas, não há autorização: o comprador precisa apenas “enviar” o pagamento pela corrente de blocos, sem transmitir qualquer tipo de dado sensível. 

Além disso, por serem liquidadas diretamente no blockchain em minutos, as transações criptográficas resolvem outro grande problema relacionado aos varejistas, principalmente os que atuam no e-commerce: o chargeback. Trata-se de uma situação recorrente em que a operadora do cartão recusa o pagamento do pedido após já ter enviado para o comprador com a alegação de fraude. Dessa forma, a empresa perde duas vezes ao vender seu produto e não receber o valor em troca. No caso das criptomoedas, esse risco não existe porque não há como fraudar a informação financeira carregada pelos blocos. 

Em um cenário de transformação digital, as criptomoedas representam a próxima fronteira entre os meios de pagamentos. São seguros, eficientes e altamente práticos tanto para quem compra quanto para quem vende. Dessa forma, não se trata mais de adotar ou não esse recurso no negócio, mas sim quando. Quem se antecipar a essa realidade e implantar soluções de pagamentos em criptomoedas estará um passo à frente de seus concorrentes e pronto para encarar os desafios que surgirão pelo caminho. 

Cassio  J. Krupinsk é Country Business Marketing da  CoinPayments, primeira processadora de pagamentos em criptomoedas e líder mundial no setor e Fundador da BlockBR, plataforma de tokenização de ativos para investimentos alternativos – [email protected]da  

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