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Por que os brasileiros têm medo de usar criptomoedas?

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As criptomoedas chegaram para trazer um novo conceito na aquisição de bens e serviços no país, mas ainda há resistência dos brasileiros em utilizar as moedas digitais, principalmente pela falta de conhecimento na usabilidade em transações online.

“É fato que uma nova proposta de compra atraia um certo medo nas pessoas, pois elas já estão acostumadas a utilizar meios de pagamento convencionais, como dinheiro em espécie ou cartão. Mas, vale levar em consideração que a segurança é o principal foco no uso de moedas digitais, no qual estão atreladas a tecnologia blockchain”, explica Marcos Lecasi, CEO da Finby – fintech que criou o cofinanciamento – que tem como objetivo desburocratizar o acesso ao crédito com taxa zero, além de desenvolver moeda digital FinbyCoin.

Basicamente, o blockchain é uma base compartilhada de dados que registra todas as transações digitais, de modo a evitar fraudes e rastrear as moedas digitais, desde sua criação até a utilização para a compra de bens e serviços.

Qual é a diferença entre tokens e criptomoedas?

As moedas digitais, como a criptomoeda, tem seu próprio blockchain e substituem o dinheiro físico. Já os tokens são a representação de um bem no formato digital, criados para serem utilizados em um ecossistema e serem vendidos, geralmente, com valorização.

Como exemplo, a criptomoeda desenvolvida pela Finby, a Finbycoin – que está finalizando o processo de ICO -, teve uma valorização de 100% no preço da moeda, desde a oferta inicial – em março de 2021, até o momento – novembro de 2021. Além disso, a fintech vai apresentar ao mercado, em breve, uma nova wallet, que será aberta para o mercado internacional.

Além de facilitar o acesso ao crédito, utilizando o blockchain como base, o objetivo da fintech é desburocratizar e melhorar os processos. Já o token entra nessa equação, sendo utilizado em contratos inteligentes para garantir todo o processo para o cliente sem intermediários.

Como as pessoas conseguem ter acesso ao crédito? 

Além de facilitar o crédito para que os brasileiros tenham o direito de realizar qualquer sonho, como comprar a casa própria ou conhecer um novo país, a Finby lançou o primeiro marketplace de cofinanciamento de bens e serviços do Brasil, que leva o nome de FINBYFREE.

A procura dos consumidores por crédito cresceu 26% no primeiro semestre de 2021, em comparação a 2020, de acordo com o Serasa Experian. No mercado do consórcio tradicional, não há nenhuma alteração há pelo menos 60 anos. Abaixo, Lecasi explica as principais desvantagens dentro do mercado de consórcio:

  • No momento do receber um bem, o cliente enfrenta uma grande espera;
  • Há um alto risco de inadimplência, além das altas taxas administrativas e juros;
  • Existindo a necessidade de obter, de forma mais rápida, o seu bem, é necessário realizar um lance e seguir as regras da administradora;
  • Em caso de desistência do consórcio, a burocracia se torna o principal “vilão” do cliente;
  • Jornada incompleta: é preciso procurar onde a carta de crédito emitida é aceita, visto que é necessário o nome limpo nesse caso.

“Com a utilização do cofinanciamento será possível comprar qualquer item ou serviço que o cliente quiser dentro da plataforma, utilizando a carta de crédito. Após ser sorteado, o usuário não precisará “sair procurando” quem aceita, pois, dentro do ecossistema será possível realizar essa ação sem burocracia”, comenta Lecasi.

No momento da contratação do consórcio, caso o cliente tenha o nome negativado, será necessário passar por uma avaliação, e mesmo que não seja aprovado, a Finby indica formas de conseguir criar um score interno para o futuro. Um exemplo é se tornar um investidor, ou se o mesmo já for, terá sua avaliação facilitada.

No momento, a Finby tem parceria com grandes administradoras – que movimentam mais de R$1 milhão por mês, no qual entregam o bem do usuário, após a compra. Em breve, o nome dessas parceiras será divulgado ao mercado.

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