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    3 mudanças no mercado de influenciadores digitais com a pandemia

    Desde o início da pandemia de coronavírus no Brasil, o isolamento social tem alterado a dinâmica de trabalho em diversos mercados e com os influenciadores digitai não foi diferente. O momento tem sido de uma busca enorme por conteúdo. Mas para manter a audiência e o engajamento em diferentes plataformas, algumas mudanças foram necessárias.

    Maior agência de influenciadores digitais do país, a Non Stop tem dois dos principais nomes de seu casting na liderança entre os produtores de conteúdo com o maior engajamento em postagens relacionadas ao Coronavírus, entre 1 de janeiro e 17 de março: os humoristas Whindersson Nunes e Tirullipa. Segundo especialistas, as interações em publicações sobre o tema tiveram uma taxa média de crescimento de 1,2 vez em relação aos conteúdos tradicionais. Diante disso, Alex Monteiro, um dos sócios da agência, lista três pontos em que a Covid-19 está mudando a forma como os creators têm se relacionado com marcas e seguidores.

    Tema e frequência

    Dados de mercado apontam que os influenciadores estão aproveitando o momento para expandir suas publicações sobre o tema que se tornou recorrente nas postagens. Entre janeiro e março, foram mais de 120 milhões de impressões em publicações sobre o vírus no feed do Instagram, segundo estudo que analisou mil perfis brasileiros na rede social.

    Com a grande procura por conteúdo relacionado, passou a ser exigida uma responsabilidade ainda maior do que é entregue pelos influenciadores. Os formatos e o tom da mensagem podem variar, mas, acima de tudo, é preciso estar alinhado com a seriedade que o momento exige.

    Outra mudança foi o aumento na frequência dos conteúdos que, em muitos perfis/canais, passou a ser diária, de olho no crescimento do número de seguidores, assim como o alcance de novos públicos.

    Abordagem e formato

    Com o cancelamento de jobs presenciais, gravações e publicidade, a internet ganhou ainda mais importância e muitos creators estão usando e abusando de recursos oferecidos pelas redes sociais e transmissões ao vivo, migrando para outras plataformas.

    Desde o início do ano, Tik Tok e Youtube registram forte crescimento com inúmeros conteúdos sobre como prevenir o vírus, challenges e lives. Dentro dessa nova realidade, o marketing social se tornou o principal alvo das marcas para comunicarem seu ponto de vista acerca do que estamos passando.

    A procura por publiposts aumentou na quarentena e,  agora, além das publicações, também é possível cobrar pela participação em lives.

    Relacionamento com as marcas

    A pandemia fez com que todos enxergassem a importância do digital. As pessoas continuam consumindo conteúdo e, principalmente, pela internet, o que fez com que várias empresas olhassem a necessidade de posicionamento digital. Rapidamente elas realinharam o discurso e passaram a buscar maneiras de aumentar a presença online, focando em ações com influenciadores para se comunicar de forma genuína com determinada comunidade.

    Lives e redes sociais entraram no planejamento como alternativa de vendas e engajamento do consumidor. Com grande retorno para as marcas e a aceitação do público, as transmissões ao vivo estão entre as tendências da pandemia que “vieram para ficar”, segundo especialistas.

    Tudo o que estamos vivendo trará mudanças perenes nos hábitos de consumo. Isso é inevitável. O uso do digital e o papel do influenciador terão ainda mais relevância depois da tempestade.

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