segunda-feira , 13 maio 2024
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80% dos brasileiros desejam adotar práticas de economia compartilhada

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A economia compartilhada, ou colaborativa, já é o futuro do mercado. A previsão é gerar mais de US$ 300 bilhões em novos negócios ao redor do mundo até 2025, segundo dados da consultoria PwC. Oito em cada 10 brasileiros já acompanham essa transformação e estão dispostos a adotar um posicionamento de consumo colaborativo, conforme mapeamento da Confederação de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Para a Trocafone, startup líder na compra e venda de smartphones e tablets seminovos no Brasil e América Latina, o consumo consciente é uma das principais vias para otimizar os investimentos financeiros de cada cidadão, o acesso a produtos e serviços e o uso dos recursos naturais do planeta utilizados para a produção de novos itens.

“É claro que, em alguns momentos, precisamos comprar itens novos, exclusivos para o nosso uso. Mas será que essa deve ser sempre a primeira opção? Quando falamos da compra de smartphones e notebooks, por exemplo, fica difícil acompanhar a frequência dos lançamentos de novos modelos. Isso chega a gerar em muitas pessoas a sensação de ter em mãos algo ultrapassado, que não tem mais utilidade. Mas nem sempre isso é verdade. Existem diferentes formas de ter acesso a uma tecnologia de qualidade, com nota fiscal e garantia, sem, necessariamente, sacrificar o bolso e a natureza”, afirma Guillermo Freire, cofundador da Trocafone. O mercado de smartphones seminovos acompanha essa nova demanda com um crescimento acima de 20%, índice superior ao de aparelhos novos na América Latina.

Nesse cenário, o executivo aponta sobre o aumento de interesse global por aluguel de aparelhos a partir de um modelo de assinatura anual que permite que, ao final do contrato, o item seja comprado pelo usuário ou substituído por um novo. “Para essa dinâmica poder funcionar de maneira adequada, aquecem-se os mercados de concessão de crédito, de reparos dos itens que são devolvidos, de revenda de seminovos e de reciclagem de itens eletrônicos sem condições de uso. Ou seja, todos ganham”, declara Guillermo.

A Trocafone lista sete práticas a serem consideradas na economia colaborativa:

  • Ir além do consumo de produtos ou serviços de maneira compartilhada;
  • Gerar uma transformação cultural;
  • Garantir acesso à informação por meio da inclusão digital;
  • Trazer iniciativas de conscientização sobre a finitude dos recursos naturais;
  • Atender às novas demandas de consumo;
  • Acompanhar o impacto na comunidade local;
  • Promover novas fontes de renda.

A estratégia de alugar celulares faz parte de um reposicionamento do mercado em relação ao consumo consciente entre todas as partes. “É hora de entender que o novo consumidor está interessado em otimizar investimentos e consumir de forma estratégica”, finaliza Guillermo Freire.

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