sexta-feira , 26 abril 2024
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Automação de testes com Robot Framework é versátil e genérica

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O que seria da tecnologia sem os programadores? Em um mundo que vive a pandemia e se comunica/trabalha à distância, a vida atrás das telas e monitores também é cheia de desafios. Assim, uma mãozinha na vida desses profissionais cai muito bem! Tornar a rotina de programação menos burocrática é a missão do Robot Framework, programa de automação de testes. Ele foi apresentado pela bacharel em Ciência da Computação, Mayara Fernandes, da Prime Control, durante mais um DevTalk organizado pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-PR).

Conforme Mayara, essa forma de abordagem, algo que vem ganhando espaço e agregando valor aos negócios, reduz a ocorrência de erros, encurtando o ciclo de desenvolvimento e permitindo entregar atualizações em intervalos mais curtos. Além disso, existe a economia de tempo e esforço, típicas da robotização. Estima-se que mais de 30% de produtividade no desenvolvimento de automações seja possível usando o modelo.

Dinâmica

O Robot Framework simula o teste, como se fosse o usuário. “Ele é genérico, ou seja, não é apenas para a web. Serve para mobiledesktop, e é baseado em keyword-driven, onde a linguagem não é usada diretamente. Você usa a própria linguagem dele, e isso torna o script natural”, explicou Mayara. O Robot também tem código aberto (sem pagar licença) e é multiplataforma. “Além de abranger automação de testes, ele automatiza processos”, destaca Fernandes.

A sintaxe é de fácil redação (não exige ponto e vírgula na digitação dos comandos, por exemplo) e para utilizá-lo nem é preciso entender muito do Python (a linguagem de programação de alto nível). “Mas será preciso uma lógica básica de programação, inglês básico e um editor de códigos”, indica a profissional. Na arquitetura, o Robot interpreta o comando, procura a implementação nas libraries e o executa. Como reforçou Mayara, é preciso analisar o que de fato é importante para o usuário do software que será testado. Ainda, a profissional dedicou boa parte do encontro para mostrar, na prática, como montar uma programação usando os comandos e a linguagem do modelo em pauta.

DevTalk

Os encontros com desenvolvedores são uma iniciativa da Assespro-PR. A proposta, de acordo com Lucas Ribeiro, presidente da entidade, é trocar ideias para todos aprenderem. “É um momento valioso, de troca de experiências. A gente pode, aqui, tirar dúvidas, praticar, perguntar, colocar situações que se vivem no cotidiano para que todos possamos sair melhores ainda”, disse, agradecendo aos quase 60 participantes da rodada. Para saber sobre os próximos encontros, basta acompanhar a programação disponível no site da Assespro-PR: www.assespropr.org.br.

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