segunda-feira , 29 abril 2024
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Brasil é o 5º mercado mais forte em cripto do mundo

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Você certamente já ouviu falar nas criptomoedas, elas se popularizaram no mercado de investimentos e são também uma forma de pagamento de produtos e serviços cada vez mais comum.

Segundo a Forbes, o Brasil está entre os 5 mercados mais fortes do mundo em investimentos em criptomoedas. São mais de 10 milhões de brasileiros investindo em cripto ativos, número duas vezes maior do que o de investidores na bolsa de valores nacional, a B3.

Os números são expressivos e indicam participação positiva do país tropical no mercado internacional. A fatia brasileira no mercado mundial é de 2% e, embora a representação em percentuais seja “baixa”, isso significou uma movimentação de R$ 5,4 trilhões em 2021.

Desvendando o BitCoin

Para que a participação brasileira nos investimentos em moedas eletrônicas seja ainda mais forte, a melhor ferramenta é a informação. O medo em investimentos, independente do tipo,  é uma característica forte em investidores brasileiros.

A Exame Invest divulgou pesquisa que mostra que 60% das pessoas ainda se sentem mais seguras ao investir na poupança, por exemplo, carteira considerada de baixo risco. O fato indica que o perfil do investidor brasileiro é mais conservador.

Para a transformação desse perfil, bancos digitais e corretoras de investimento trabalham com tecnologia de ponta, infra estruturas confiáveis e educação financeira acessível aos clientes, o que garante uma experiência de investimento tranquila e segura.

O BitCoin foi a primeira criptomoeda criada no mundo. Criptomoeda é um termo para qualquer moeda virtual descentralizada, o que significa que é um dinheiro eletrônico que não sofre interferências de governos, bancos ou empresas. A circulação e negociação da moeda é realizada sem intermediários.

Além disso, a moeda apresenta característica de emissão limitada, diferente de moedas tradicionais como o real ou o dólar, que podem ser emitidos de acordo com a necessidade de cada Banco Central. Atualmente, o limite de emissão de BitCoins está em 21 milhões de unidades. Até 2019, a emissão já tinha atingido o nível de 18 milhões de unidades.

Entenda o funcionamento do BitCoin

O BitCoin, como outras moedas virtuais, funciona a partir de uma rede própria dentro da internet, a blockchain. Essa rede é um banco de dados de registro de todas as transações entre os usuários da rede.

A blockchain é um software que serve para validação de cada transação realizada com o bitcoin. Esse processo é realizado em blocos validadores e a cada 10 minutos. Isso potencializa o nível de segurança da rede e até hoje nunca houve qualquer tipo de fraude com a moeda.

Ao comprar bitcoins, cada usuário terá uma carteira digital e com ela poderá comprar mais moedas, vender ou transferir.

Há serviços e produtos que já podem ser comprados diretamente com a moeda virtual, mas há também situações em que você pode resgatar o investimento e transformá-lo em moeda física.

Mas vale ressaltar que o investimento em BitCoin é mais funcional quando feito para médios e longos prazos, já que a cotação da moeda pode oscilar em até 20% no mesmo dia.

Qual o perfil do investidor em Criptomoedas?

É bastante interessante observar qual o comportamento de investimento dos brasileiros, assim é possível compreender como o tema está difundido socialmente e culturalmente.

Com esse objetivo, a Anbima, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, lançou a pesquisa “Raio X do Investidor Brasileiro” que já está na 5ª edição e é um mapeamento completo sobre a relação do público brasileiro com instituições financeiras e atitudes de investimento. Perfis demográficos e de comportamento traçam os interesses e atitudes de cada investidor.

O Raio X aponta que investimentos em criptomoedas são mais populares entre as gerações Z e os Millenials, ou seja, entre jovens de 16 até 32 anos, aproximadamente.

As mesmas gerações são as que mais mencionam os bancos digitais como instituições utilizadas, representados por 10% de menções na pesquisa.

Para investimentos em geral, 62% das mulheres responderam que não investem por falta de dinheiro, enquanto que essa resposta é a mesma para 57% dos homens.

Em relação ao mercado de cripto ativos, esse tipo de investimento é mais forte entre as classes A/B (5% do público). Quanto ao gênero, homens ainda representam mais a parcela de investidores em cripto, com 11% da fatia, enquanto as mulheres representam apenas 4%.

Nos aspectos raciais e de orientação sexual, as representações estão mais lineares e mostram que entre brancos e negros e entre heterossexuais e público LGBTQ+ as participações são semelhantes.

Glossário da Cripto

Para engajar o público que já é investidor e atrair novos participantes no novo mercado de economia digital, é fundamental que o vocabulário utilizado no dia a dia esteja claro. Conheça alguns dos principais termos e fique familiarizado com a linguagem utilizada pelos cripto investidores:

  • AltCoin: abreviação para “alternative coins” ou moedas alternativas e surgiram a partir de bifurcações do bitcoin e possuem blockchains e protocolos independentes ao BTC;

  • ATH: sigla para a expressão em inglês “All Time High” que é usada para quando um ativo atinge o maior valor histórico desde a criação;

  • Baleia: é o termo utilizado para nomear grandes investidores em criptomoedas. Podem ser pessoas físicas, fundos ou bancos. No empreendedorismo o termo equivalente seria o “tubarão” – grandes empreendedores de sucesso;

  • Ethereum: é a AltCoin mais popular depois do BitCoin. Essa moeda oferece, para além do que está no blockchain tradicional das criptos, camadas adicionais que permitem programação e execução personalizada de contratos;

  • Mineração: nome dado ao processo de validação e adição de transações no blockchain e serve para evitar fraudes e a ocorrência do “gasto duplo”, que é quando a mesma moeda é enviada para duas pessoas ao mesmo tempo, equivocadamente.

O mercado de investimento digital está positivo com a expansão e interesse dos brasileiros por uma nova maneira de investir e de conseguir retornos rentáveis. É um mercado em rápida ascensão e está transformando as carteiras de investimento brasileiras.

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