sexta-feira , 17 maio 2024
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Como marketplaces podem ajudar a alavancar as vendas do seu negócio

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O e-commerce e o delivery registraram um crescimento significativo desde o início da pandemia, quando muitos estabelecimentos encontraram nas vendas online uma forma de sobreviver à crise. Segundo pesquisa realizada pela Neotrust, o e-commerce brasileiro cresceu 27% em 2021. Já o delivery passou a ser usado por 89% dos comerciantes do país desde 2020 e, atualmente, em 56% deles as entregas são responsáveis por mais da metade do faturamento, de acordo com dados da VR Benefícios e o Instituto Locomotiva. Os aplicativos que funcionam como marketplace são responsáveis por cerca de 50% do mercado de entregas de refeições, de acordo com a Abrasel, competindo com apps próprios e vendas por telefone/WhatsApp. A escolha por este tipo de plataforma vai desde a facilidade no uso, tecnologia empregada, visibilidade até a segurança nas transações.

Esse é o caso do restaurante Muvuca Bar, de Santa Maria (RS). Um mês após a inauguração, em março de 2020, o estabelecimento fechou o espaço físico por conta do isolamento social e aderiu ao delivery para manter o negócio. Depois de tentar vender pelo próprio site e redes sociais, aderiu à plataforma Delivery Much, aplicativo que atua com foco no interior do país e possui mais de 3,5 milhões de usuários.

“É evidente a diferença de estar em um aplicativo que funciona como marketplace. Tivemos muito acesso aos clientes, pois é uma ótima vitrine, e foi o que sustentou o negócio, chegando a ser 100% do nosso faturamento no auge da pandemia”, ressalta Bruno Souza, sócio-fundador do Muvuca Bar. Atualmente, a empresa fatura mais de R$ 100 mil por mês, sendo que a entrega representa cerca de 40% das vendas e a intenção é aumentar ainda mais esse percentual.

Em geral, as plataformas de marketplace entregam uma tecnologia pronta e de fácil adesão aos lojistas, além de possuírem uma grande base de usuários, o que gera maior visibilidade e, consequentemente, o aumento nas vendas por este canal. Inclusive, esse foi um dos principais motivos para o Muvuca Bar trocar as redes sociais pelo aplicativo. Outra característica é o fato de funcionarem como uma vitrine, colocando lado a lado todos os restaurantes em um único local, desde aqueles mais conhecidos até os recém-inaugurados. Já os aplicativos próprios, além de demandarem custo de desenvolvimento, implementação e manutenção, precisam de uma estratégia de divulgação para a busca por novos clientes.

“Como os apps de delivery costumam cobrar uma taxa entre 10% e 20% dependendo do tipo de serviço, é comum os lojistas, em um primeiro momento, preferirem vender por canais próprios por ter um custo fixo. Mas se fossemos descontar dessa taxa os cupons que os aplicativos emitem e os investimentos em divulgação digital, a taxa efetiva para o comerciante pode ficar abaixo de 5% no final. Ou seja, torna-se ainda mais vantajoso diante da visibilidade proporcionada pelas plataformas”, explica Vinícius Dambros, diretor de marketing da Delivery Much. “Além disso, quando esse custo mensal é diluído pelo volume transacionado, muitas vezes, o percentual de custo de canais próprios fica acima de 20%”, avalia.

Gerenciamento de pedidos, logística e segurança

Os serviços de entregas vêm se tornando cada vez mais presentes na vida das pessoas, seja por necessidade ou comodidade. De acordo com levantamento da consultoria Galunion, da Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e do Instituto Foodservice Brasil (IFB), a tendência é que 85% dos comerciantes mantenham o delivery mesmo após a retomada do serviço presencial com ocupação total.

Com o setor em crescimento, os lojistas encontram nas plataformas funcionalidades que otimizam a operação e melhoram a experiência do usuário. “Com um volume maior de vendas é importante o comerciante centralizar os pedidos em um só lugar e usar ferramentas ágeis para facilitar a organização. Pelos aplicativos de delivery é possível receber o pedido, confirmar o pagamento e dar um retorno rápido ao cliente em poucos cliques, algo que por redes sociais, muitas vezes, se torna inviável ou muito demorado”, explica Dambros.

Outra vantagem no uso de aplicativos é contar com a logística e a segurança nas transações de pagamento. “O lojista tem a opção de usar a logística do app, que conecta os estabelecimentos aos seus clientes, ou contratar à parte o entregador. Já o fator segurança é um ponto muito importante, pois com o pagamento online, o lojista não precisa se preocupar com situações de fraude, já que as transações seguem protocolos de segurança da informação, o que gera maior tranquilidade para quem vende e para quem compra”.

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