Mais

    Consumo na era digital: 3 tendências no mercado de meio de pagamentos para 2020

    Publicidade

    Plataformas de gerenciamento de pagamento recorrente, ferramentas que organizam comissões de venda e soluções de pagamento por QR Code são as apostas do sócio fundador da PayShopX, Jefferson Pastuszak

     Não é preciso muito esforço para perceber a digitalização dos processos mudou a relação de compras e aquisições, inclusive no mercado B2B. Se há algumas décadas o dinheiro e os talões de cheques eram as únicas opções, hoje as possibilidades são diversas: do bom e velho cartão de crédito, passando pelos aplicativos, QR Codes, carteiras digitais e até biometria. De fato, os meios de pagamento estão passando por uma verdadeira revolução.

    Publicidade

    Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em 2019, mostrou que o dinheiro ainda é a forma de pagamento mais utilizada no comércio, mas meios alternativos estão crescendo. Os aplicativos, por exemplo, são utilizados por 24% dos entrevistados e o QR Code por 17% deles, segundo o levantamento. Para se ter ideia do avanço, no Estudo “Novos meios de pagamento”, realizado pela SBVC em 2018, pagamentos via app eram apenas 4% e QR Code sequer obteve respostas.

    Neste contexto, o cenário abre mercado para empresas como a PayShopX, que oferece uma plataforma de meios de pagamento com gerenciamento de vendas por link ou QR Code, além de uma Plataforma e-Commerce MarketPlace B2B com Split de Pagamentos. Para o sócio fundador da PayShopX, Jefferson Pastuszak, mais que ferramentas que viabilizem os diferentes meios de pagamento, o comércio demandará soluções para gerenciar essas transações. “Estamos falando de trocar a máquina de cartão pelo celular que gera QR Code, mas também de uma plataforma que entende e organiza essas formas tão diversas de pagamento”, explica.

    Publicidade

    Segundo ele, as tendências para esse mercado são diversas, mas há três que devem chegar com mais força. Conheça cada uma delas:

    1 – Gerenciamento de pagamento recorrente

    Comerciantes de diferentes setores – online e offline – já perceberam que automatizar cobranças recorrentes é uma grande oportunidade. Isso porque, além de organizar os pagamentos e evitar a inadimplência, a forma de cobrança ainda atrai clientes que buscam pagamento facilitado. É o caso de serviços como academia, clubes de assinatura, condomínios e até serviços, como procedimentos estéticos ou de saúde que são recorrentes.

    “O pagamento recorrente era usado apenas por grandes empresas de assinatura de TV ou internet, mas hoje está acessível a qualquer negócio. E-commerces, inclusive, já perceberam que podem oferecer o meio de pagamento para quem faz compras recorrentes de certos produtos, como desodorantes, ração de cachorro ou cápsulas de café”, detalha.

    Para viabilizar esse tipo de pagamento é preciso uma plataforma de gerenciamento. “Em um condomínio, por exemplo, o software vai ler os pagamentos recorrentes, como água e luz, e efetuá-los de forma automática. Não precisará mais que alguém faça isso manualmente todos os meses”, exemplifica.

    2 – Split de pagamento para marketplace

    Essa é uma tecnologia vital para qualquer negócio que gerencia pagamentos e que precisa dividir comissões entre diferentes “sellers” (vendedores). É o caso, por exemplo, de um e-commerce que vende produtos de diferentes marcas. O que a split de pagamento faz é concentrar, em uma única plataforma, o gerenciamento das compras e a divisão automática dos valores para cada seller.

    “Imagine um marketplace que tem 7 mil pedidos por dia, sendo que em cada carrinho do cliente há 3 ou 4 sellers diferentes? Calcular essa comissão manualmente é praticamente impossível! É por isso que esse tipo de negócio precisa de uma split de pagamento”, explica o sócio fundador da PayShopX.

    3 – QR Code

    Muito utilizado em outros países, o QR Code para pagamento começa a avançar no Brasil. Para os consumidores a vantagem da praticidade é inquestionável: não é preciso andar com dinheiro e nem com cartão, basta uma aproximação simples do celular. Já o comerciante ganha em agilidade e inovação. Para isso, o estabelecimento precisa de um dispositivo capaz de gerar o QR Code: é como uma maquininha, mas muito mais simples e moderno.

    Para Jefferson Pastuszak, as barreiras que ainda impedem o uso massificado do QR Code para pagamento são, principalmente, culturais. Mas, ele acredita que isso deve mudar no curto prazo. A pesquisa da SBVC comprova isso ao mostrar que 82% dos varejistas entrevistados afirmam que pretendem implantar a tecnologia em suas lojas físicas. Aqueles que responderam que não devem usar QR code apontam três motivos: ainda é pouco utilizado (50%); difícil implementação (25%); falta de informação (25%).

    “É uma tecnologia simples, mas que traz resultados muito significativos para o comércio. Ela está à disposição dos estabelecimentos e tenho certeza de que, em breve, essa resistência será um assunto ultrapassado”, aposta.

    Publicidade

    Artigos recentes

    Notícias Relacionadas

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui