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Estudo exclusivo revela dados inéditos sobre a cultura gamer brasileira

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A crescente influência cultural e econômica dos videogames é evidente, resultando em um faturamento global de US$ 200 bilhões. O Brasil, classificado como o décimo maior mercado mundial, registra um movimento anual de cerca de R$ 13 bilhões, com expectativas de expansão. A disseminação dos jogos para dispositivos móveis, impulsionada pela facilidade de acesso via smartphones, atrai uma ampla variedade de públicos, consolidando-se como uma alternativa mais acessível e econômica para o entretenimento.

O estudo inédito “Gameverso: Onde Tudo Está Conectado”, realizado pela plataforma de consumer insights MindMiners, explora minuciosamente perfis, comportamentos, hábitos e outras informações que podem revelar potenciais oportunidades em um mercado global em constante expansão. O estudo contou com a participação de 2.000 respondentes, todos acima dos 18 anos, abrangendo todas as regiões do país.

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Para além da flexibilidade oferecida pelos jogos móveis, conforme revelado pelo estudo, onde 74% dos entrevistados escolhem celulares e tablets como suas plataformas preferidas, a complexidade do setor aumentou consideravelmente. Agora, os jogos eletrônicos englobam uma qualidade gráfica impressionante e uma crescente profissionalização.

Este universo se estende para além do entretenimento, abrangendo eventos, competições, criadores de conteúdo, empresas multinacionais, comunidades e uma variedade de serviços correlacionados. A cultura gamer transcende fronteiras, atraindo tanto observadores quanto entusiastas profundamente envolvidos.

“Para as marcas, compreender esse universo é crucial, permitindo oferecer experiências personalizadas e relevantes para esse público amplo, conectando-se de maneira mais eficaz”, explica Danielle Almeida, CMO da MindMiners.

80% são jogadores; perfil casual se destaca 

De acordo com o estudo da MindMiners, no amplo universo dos jogadores, a atividade predominante é, sem dúvida, o ato de jogar. Apenas 17% interagem com a cultura gamer na qualidade de espectadores, acompanhando jogos ou participando de campeonatos de eSports, por exemplo. Ou seja: mais de 80% são jogadores. Entre os diversos perfis de jogadores, o casual é o que mais se destaca. Essa preferência destaca a versatilidade e a acessibilidade dos dispositivos móveis na vida dos gamers.

Seguidos dos celulares e tablets como plataformas favoritas dos jogadores, vêm os computadores (44%) e consoles (43%).

Alimentação ao jogar: chocolates e snacks são preferência

O estudo mostra que 48% dos gamers consomem alimentos enquanto jogam. Chocolates (45%) e snacks (44%) estão entre os preferidos. “Quase metade das pessoas consomem alimentos enquanto jogam. A preferência é por algo que seja prático. Mas também observamos um consumo de itens que podem ajudar na concentração, como os refrigerantes, o chocolate e o café”, pontua Flávia Rodrigues, especialista em Insights da MindMiners e responsável por conduzir a pesquisa.

O estudo ressalta ainda que a audiência gamer manifesta uma clara preferência por bebidas não alcoólicas que oferecem energia e sensação de frescor. Entre as favoritas desse grupo dinâmico, destacam-se bebidas que contêm cafeína, como cafés e refrigerantes.

Em relação ao estilo, a maioria dos gamers prefere o visual mais casual/básico (66%), seguido pelo esportivo (27%). Essa inclinação para o conforto e praticidade destaca a natureza descontraída do público gamer.

Longe das telas, mais telas: séries no topo da preferência

Mesmo quando não estão envolvidos diretamente com os jogos, os gamers mantêm uma presença constante nas telas durante diversas outras atividades. Algumas dessas atividades estão relacionadas à cultura geek, como assistir séries (66%), embora apenas 31% das pessoas se identifiquem como parte desse universo.

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“Esses e os outros dados que aparecem no estudo têm como objetivo trazer insights para as marcas, para que possam trazer mais soluções para o dia a dia desse público.  O highlight mais importante é que não existem limitações de idade, gênero ou qualquer outra característica atribuída às pessoas que gostam de jogos eletrônicos. Então essa é a primeira lição: dar adeus aos estereótipos. Compreender bem os diferentes perfis é crucial para definir estratégias de marca mais eficazes e fortalecer a conexão entre as pessoas e as empresas”, conclui Danielle Almeida.

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