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Meios de pagamento podem impactar o customer experience e as vendas

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Quando o consumidor chega até a última etapa do funil de vendas, pronto para fazer o pagamento, a loja já pode comemorar, certo? Na verdade, não. Quem trabalha com e-commerce já percebeu: o abandono de carrinho é um problema grande e recorrente. Uma pesquisa da Opinion Box, do ano passado, mostrou que 78% dentre mais de 2100 pessoas entrevistadas têm o hábito de desistir da compra nesse último passo. E essa tendência pode impactar, particularmente, períodos de grande movimentação, como a Black Friday, que traz resultados expressivos no varejo online. E, embora ainda estejamos em setembro, o momento de ajustar a estrutura do e-commerce e evitar perda de clientes durante o evento é agora. 

Neste contexto, um dos principais motivos da desistência do consumidor no momento de concluir a  compra é a falta de alternativas de pagamento condizentes com a realidade do consumidor, que pode preferir pagar com mais de um cartão de crédito, pix, boleto, ou qualquer outro meio.

“O checkout, momento em que as pessoas tomam a decisão final, não é um momento ‘pós-experiência’, mas faz parte do todo, inclusive pode ser considerado o ponto mais importante. “Mesmo que todo o resto da jornada tenha sido fluída, que o site esteja funcionando perfeitamente e que o Customer Experience seja nota dez o tempo inteiro, todo esse trabalho pode se perder se, ao finalizar a compra, o cliente passar por uma situação estressante ou não encontrar as possibilidades de pagamento que ele gostaria”, explica Alison Novaes, CEO e fundador da PoolPay, hub de meios de pagamentos alternativos para e-commerce baseado em inteligência artificial.

Segundo o especialista, o problema precisa ser visto de maneira mais profunda e estrutural, uma vez que as limitações de pagamento geralmente são decorrentes de problemas de sistema, interfaces complicadas, taxas pouco acessíveis, baixa aprovação de pagamentos por limitação de provedores, falta de mecanismos antifraude, entre outras circunstâncias. Outro ponto que merece atenção é a lentidão e os erros dos sistemas, causados pelo volume de usuários em sites de compras simultaneamente. Isso acontece porque muitas lojas dependem dos mesmos fornecedores, e poucas oferecem plataformas de pagamento diferenciadas. 

“Ou seja, são muitas as chances de que algo dê errado e faça com que o cliente desista da compra, Especialmente quando há concorrentes se empenhando fortemente em conquistar esse consumidor no mesmo momento, como acontece na Black Friday”, pontua. 

Problema é oportunidade 

Para o CEO da PoolPay, é fundamental que o planejamento ocorra com antecedência, de modo que o e-commerce chegue em um evento de grande fluxo, como a Black Friday, devidamente preparado, o que é um grande diferencial competitivo. É nessa esteira, inclusive, que a PoolPay vem crescendo ao longo de 2023. 

“Nós estamos propondo soluções para todos esses dilemas, oferecendo uma plataforma plug and play, o que significa que a estrutura do sistema pode ser incorporada com facilidade ao sistema do cliente e pode ser montada como se fosse um ‘lego’, colocando e tirando peças conforme a necessidade, inclusive para eventos específicos, como a Black Friday”, explica Alison.

Por meio da plataforma, também é possível definir quais opções estarão disponíveis para o cliente, variando de cartões de crédito e débito a criptomoedas, empréstimos, pagamentos internacionais e até mesmo um modelo de ‘compre agora, pague depois’.  Vale destacar ainda a ferramenta smart routing, que busca a aprovação do pagamento de acordo com o interesse do cliente, priorizando parceiros, bandeiras, ticket médio, taxas ou o que mais for definido como prioridade.

Essa versatilidade da solução vem atraindo e-commerces de diversos segmentos, e, naturalmente, chamando a atenção de fundos de investimento, que enxergam uma oportunidade de crescimento exponencial na PoolPay. Para se ter uma ideia do potencial do mercado, de acordo com o Relatório Global de Pagamentos e Fraudes de 2023 da MRC, comerciantes de todo o mundo revisam manualmente cerca de 19% de todos os pedidos de e-commerce, com 15% dessas avaliações resultando em recusas. Ou seja, grande parte das plataformas de comércio eletrônico ainda seguem processos manuais de revisão de pagamento, que podem levar a erros e aumentar a probabilidade de violações de dados e fraudes. 

“A PoolPay é uma fintech por definição, mas ela só existe quando conectada a todo um ecossistema de experiência do consumidor. Dessa forma, nosso objetivo é facilitar o processo entre a loja e o cliente, garantindo total segurança e autonomia para que a compra seja finalizada sem ter que pensar duas vezes. Não só na Black Friday, mas em qualquer evento de venda esse é um diferencial que merece atenção, já que a hesitação pode levar o público para a concorrência”, conclui Novaes.

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