sexta-feira , 26 abril 2024
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Mesma vaga, salários diferentes para homens e mulheres; 45% delas já passaram por isso

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O mercado de trabalho ainda é espinhoso para as mulheres, sobretudo quando se tornam mães. É o que mostra uma pesquisa do Empregos.com.br, um dos maiores portais de recrutamento e seleção do Brasil. Segundo o estudo, que ouviu 610 profissionais do gênero feminino, os problemas começam antes mesmo de conseguir a vaga.

Quase 45% das mulheres já participaram de processos seletivos com salários diferentes para homens e mulheres e 34,3% tiveram dificuldade de conseguir emprego por serem mães. O medo de engravidar e perder o emprego também é uma realidade para 35,9% das entrevistadas.

O levantamento identificou também que a participação das mulheres em cargos de liderança ainda é um desafio. Embora 81,5% delas já tenham sido lideradas por mulheres ao longo da carreira, apenas 35,9% trabalham ou já trabalharam em uma posição de liderança, enquanto a maioria, 64,1%, não tiveram a oportunidade de alcançar o posto.

Quando o assunto é assédio no ambiente de trabalho, metade das mulheres já foram assediadas com palavras, gestos e situações humilhantes. Já o assédio sexual, por meio de comentários pejorativos ou gestos que ferem a integridade, foi vivenciado por 35,4% delas. Apenas 23,2% das entrevistadas trabalham em empresas com políticas de proteção à mulher, enquanto 57% estão desamparadas. Uma parcela de 19,7% disse não ter essa informação, o que significa que parte das empresas pode ter mecanismos, mas não disseminá-los entre os colaboradores.

Outra pesquisa realizada pelo portal Empregos.com.br, com 343 participantes, listou as principais situações machistas enfrentadas pelas mulheres no mundo corporativo. O manterrupting (40%) – quando uma mulher é interrompida por um homem enquanto tenta explicar algo – foi apontado como a situação mais recorrente no trabalho.

Em seguida aparecem o mansplaining (29%), situação em que o homem tenta explicar coisas óbvias que a mulher já tem conhecimento; gaslighting (18%), quando a mulher é manipulada para duvidar da própria sanidade; e o bropriating  (14%), ocasião em que um homem se apropria de algo que a mulher fez ou falou, na tentativa de levar o crédito. Há relatos de mulheres que sofreram duas ou mais destas formas de assédio.

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