segunda-feira , 13 maio 2024
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Você sabe o que é tecnologia embarcada? Conheça um dos recursos mais avançados dos automóveis modernos

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O primeiro carro que se tem registro oficial foi o do engenheiro francês Nicolas-Joseph Cugnot, em 1769. Embora parecesse mais com uma carroça, o veículo se movia sozinho devido ao vapor de uma grande caldeira acoplada à sua estrutura.

Em 1886, o alemão Karl Benz – sim, aquele Benz, da Mercedes – patenteou uma máquina com motor monocilíndrico, a combustão, movido a gasolina. Os veículos foram ganhando forma ao longo da história, mas o primeiro carro a ser fabricado em massa foi o Ford Modelo T, da gigante Ford, vendido mais de 15 milhões de vezes entre 1909 e 1927 nos Estados Unidos.

No decorrer do tempo, os veículos foram se tornando mais potentes, velozes, modernos e confortáveis, sempre acompanhando os avanços tecnológicos da humanidade. Neste sentido, a tecnologia embarcada é um recurso indispensável para os carros atuais.

O que é a tecnologia embarcada?

A tecnologia embarcada é um conjunto de sistemas eletrônicos, como hardwares e softwares, aplicados ao próprio carro.

Tudo isso serve para tornar a experiência da condução mais segura, confortável, prática e funcional.

Recursos e benefícios da tecnologia embarcada

Existem diversos recursos de tecnologia embarcada, cada um com seu benefício. Modelos mais modernos, obviamente, contam com mais ferramentas.

Mas, de modo geral, existem alguns principais de tecnologia embarcada.

Sistema de entretenimento (central multimídia)

Veículos com sistema de entretenimento contém telas de LCD (touch screen) no painel, com opções de vídeos, música, conectividade com outros dispositivos via bluetooth, Wi-Fi, etc.

São ótimos recursos para tornar a direção menos monótona e mais divertida, especialmente para motoristas que ficam muito tempo no trânsito ou durante longas viagens. Também é algo que se mostra particularmente benéfico para entreter as crianças.

O único ponto de atenção é não perder o foco da estrada para não causar acidentes.

Navegação GPS

Muitas pessoas usam aplicativos de navegação, como o Waze ou o Google Maps, mas existem veículos com GPS integrado que também fazem um ótimo trabalho.

O modo de navegação é integrado à central multimídia, o que faz com que seu funcionamento seja mais discreto do que fixar o celular no painel ou no vidro do carro para seguir as direções do GPS. Teoricamente, isso evitaria a atenção de potenciais atividades criminosas.

Outra vantagem muito positiva é que o sistema integrado não exige conexão à internet, já que os mapas são gravados na memória do próprio veículo.

Comando de voz

Os assistentes virtuais por comando de voz estão cada vez mais populares. Echo Dot, Siri e Google Home são apenas alguns exemplos. Obviamente, a indústria de veículos não ficaria de fora.

Cada fabricante usa um sistema diferente, mas todos permitem que o motorista ou passageiros façam ligações, confiram mensagens recebidas, troquem as músicas de playlists e deem direções ao GPS – tudo por voz. Para que isso funcione, é preciso conectar o smartphone à central multimídia.

Dentre os benefícios, isso torna as coisas mais fáceis e mais seguras, já que não é preciso tirar as mãos do volante e perder a atenção da estrada.

Sensores

Sensores são tecnologias que percebem as condições do ambiente para cumprir algum tipo de função. Nos carros, existem algumas variações:

  • Sensor de estacionamento: instalados nos para-choques, sensores e câmeras permitem que o motorista visualize o espaço ao redor do veículo para que seja possível estacionar adequadamente

  • Sensor de velocidade: notificação de velocidade ao sistema central para evitar multas e acidentes

  • Sensor crepuscular: identifica a claridade do ambiente para garantir mais visibilidade e adaptar comandos do carro, com o objetivo de tornar a condução mais segura

  • Sensor de chuva: assim que começa a chover, o para-brisa funciona automaticamente, adequando a velocidade do limpador à intensidade da chuva

  • Sensor de fadiga: ao analisar a maneira que o motorista dirige (considerando velocidade, angulação do volante, oscilação de direção, ação dos pedais, tempo de reação…), o sensor percebe se há sinais de fadiga, emitindo um alerta de perigo em sistema sonoro

Pneus sem emenda

Os pneus também fazem parte da tecnologia embarcada. O modelo sem emendas é caracterizado pela ausência de junções nas áreas compostas por borracha.

Os itens de borracha dos pneus convencionais são unidos a partir das extremidades, formando emendas nas laterais, parte interna e banda de rodagem. O problema é que o acúmulo das massas pode causar desconforto ao dirigir e aumentar as vibrações.

Utilizando a tecnologia TAIYO (Sun) System, esses pneus são formados como um carretel, construindo uma estrutura sem concentração de material e com muito mais uniformidade. Isso possibilita uma distribuição otimizada de peso e contato contínuo com o solo, tornando a condução mais confortável, segura e silenciosa.

No Brasil, a Dunlop é a única marca que tem uma linha inteira de pneus sem emenda, incluindo vários modelos, como o pneu aro 15, 16, 17, etc.

Tendências da tecnologia embarcada

As engrenagens da evolução não param e a tecnologia embarcada tende a ficar cada vez mais extensa e moderna.

Vejas algumas tendências:

As engrenagens da evolução não param e a tecnologia embarcada tende a ficar cada vez mais extensa e moderna.

Vejas algumas tendências:

Carros autônomos

Os carros autônomos chamam atenção por dirigirem sem motorista e pelos casos recentes de acidentes.

Por enquanto, as fabricantes continuam trabalhando para aperfeiçoar as tecnologias. As principais empresas interessadas nesse tipo de veículo são a Tesla, Audi, Amazon, Apple, GM e Baidu.

Biometria

No lugar da chave tradicional ou codificada e o botão de start/stop, a biometria pode ser uma solução para travar/destravar e ligar o carro.

Além da digital, a tendência é que os motoristas possam configurar os próprios rostos no sistema para reconhecimento facial em um futuro não muito distante.

Realidade aumentada

Alguns fabricantes querem excluir ou diminuir o monitor da central multimídia para projetar os recursos em uma “tela maior”: o vidro dianteiro.

Ao invés de seguir o GPS no monitor do painel, é esperado que o mapa apareça no para-brisas, a partir de realidade aumentada, além de outras funções que devem facilitar a direção.

A novidade já existe, mas ainda está em fase de aperfeiçoamento.

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