No passado, as empresas usavam tecnologias como vantagem competitiva, porém, na atualidade, estão usando como meio de sobrevivência. Segundo a ABADI, 66% das empresas estão em níveis de maturidade 1 e 2, o que significa que precisam urgentemente melhorar suas habilidades técnicas e fomentar a educação digital para continuarem ativas. Além disso, cerca de 89% das empresas não desenvolvem novos modelos de negócios, e 81% precisam desenvolver a maturidade digital.
Com uma meta ambiciosa no mercado de tecnologia – que carece de profissionais qualificados –, uma escola de tecnologia visa alcançar a formação de um milhão de alunos, que serão capazes de criar sites, aplicativos, sistemas e automações sem precisar programar nenhuma linha de código.
A maneira simplificada, rápida e intuitiva dos cursos chama a atenção de muitas pessoas que desejam mergulhar nessa profissão, mas declinam a ideia por acharem que necessitam de uma formação clássica, que dura entre dois e quatro anos em uma instituição tradicional, e tem preços de mensalidades fora da realidade financeira da maioria dos brasileiros.
De acordo com Ederson Dé Manoel, fundador da No Code School, a simplificação e a curva de aprendizagem rápida contribuem para a formação do aluno. “Nossos programas de formação em Bubble, Glide, FlutterFlow, Wordpress e outros, permitem que os alunos criem produtos e serviços digitais em poucas horas, não em meses, e sem a necessidade de aprender programação convencional – baseada em códigos. Queremos atingir um milhão de profissionais especializados em no-code”, destaca.
Segundo estudos do mercado de tecnologia, até 2025 estima-se que 80% das tecnologias serão desenvolvidas usando plataformas no-code. Ainda, conforme pesquisa recente no LinkedIn, existem quase cinco mil vagas para profissionais especializados. “Eu acredito que qualquer profissional precisa aprender esta nova proficiência, é uma competência básica para quem ainda deseja se manter competitivo”, pontua Ederson. O curso também é recomendado para para CEO’s, founders, designers, nômades digitais, empreendedores, profissionais de marketing, além, claro, de desenvolvedores que desejam criar seus negócios online
Nos próximos cinco anos, o Brasil terá um déficit de 532 mil pessoas para trabalhar na área de tecnologia. É o que aponta a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais. Nesse período, projeta-se a criação de quase 800 mil novos postos, porém, são formados no país apenas 53 mil profissionais de tecnologia por ano.
A gigante de tecnologia Amazon AWS é a nova parceira da No Code School neste desafio e oferece um benefício a partir de $5.000 (cinco mil dólares) para todos os alunos que empreenderem um negócio digital. “Nosso desafio é promover a emancipação digital de pessoas através do ensino de tecnologias no-code”, explica Ederson.
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