Casimiro, PewDiePie e Ninja. Estes são só alguns dos principais streamers do mundo, profissão cada vez mais visada pelos produtores de conteúdo – afinal, há quem embolse cifras milionárias fazendo transmissões ao vivo.
Popularizado pelo mercado de games e eSports, este tipo de produtor de conteúdo transcendeu tais nichos. Ou seja, existe criador ganhando dinheiro com transmissões sobre gastronomia, literatura, videocasts e até música.
Há demanda – só na Twitch, são 1,1 milhão de streamers por dia e 58,8 milhões de horas assistidas por dia. Estes dados levantados pelo TwitchTracker falam somente da principal plataforma, com o mercado oferecendo diversas opções.
Como as regras de monetização variam em cada uma delas, é crucial estudar todas as opções para entender qual é a mais vantajosa. Pensando nisso, esta lista conta com as principais plataformas de transmissão ao vivo para escolher onde exibir conteúdo da maneira mais vantajosa possível.
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Twitch
Criada em 2011, a Twitch começou a se popularizar em 2014 com a transmissão de eSports e games. Comprada pela Amazon, a plataforma se fortaleceu ainda mais e passou a investir em mais nichos de conteúdos.
Com mais de 3,2 milhões de usuários consumindo conteúdo todos os dias, a Twitch chama atenção pela interface fácil de usar e pelo suporte aos iniciantes. Além disso, ela permite diversos tipos de monetização – inclusive com criptoativos, sem descontos e cobranças de taxas graças à integração com plataforma a IOXtream.
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Youtube
Não é só de conteúdo gravado que o YouTube vive. Com mais de 2,9 bilhões de contas ativas, a plataforma de vídeos do Google é uma ótima pedida para streamers terem visibilidade e monetizarem suas lives – seja com doações, inscrições e anúncios.
Com relatórios de desempenho completos, é possível mensurar o desempenho da transmissão e saber como adaptar a estratégia. Ou seja, uma ótima pedida.
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Facebook Live
Criada por Mark Zuckerberg, uma das principais redes sociais do mundo também é ótima fonte de receita para streamers. Segundo a própria plataforma, este tipo de conteúdo é três vezes mais consumido, com dez vezes mais engajamento.
No entanto, o Facebook Live só libera a monetização para quem tem pelo menos 10 mil seguidores e 30 mil visualizações de conteúdos. Ou seja, é necessário procurar outras receitas enquanto o canal engrena.
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Afreeca
Plataforma sul-coreana, o Afreeca é acessível e possui funcionalidades robustas para a transmissão de conteúdos ao vivos. Com interface intuitiva, a monetização é baseada em doações – chamadas de starbaloons.
Apesar de ser fácil encontrar conteúdos e streamers, trata-se de uma plataforma ainda desconhecida no Brasil. Portanto, pode não ser o melhor lugar para levar seu conteúdo.
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Ustream
Com foco na transmissão de eventos, o Ustream é usado mais pelo mercado corporativo – principalmente por departamentos de comunicação. Por isso, a mensalidade de US$ 99 pode soar cara para muitos – principalmente iniciantes.
No entanto, é um passo que pode ser dado por produtores de conteúdo mais consolidados. Afinal, ela dá maior liberdade para monetizar os conteúdos como desejado – fazendo com que o streamer defina as regras.
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YouNow
Menos conhecida, o YouNow é conhecido por ser uma plataforma social e que permite a transmissão de vídeos via webcam ou celular. Seu principal diferencial é a facilidade para promover conteúdo e interagir com a comunidade. A monetização é feita através de doações de usuários.
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DaCast
Outra opção mais usada pelo mercado corporativo, o DaCast oferece recursos para a transmissão de conteúdo sob demanda que facilitam o trabalho do streamer – que se beneficia também com a interface simplificada.
Por cobrar mensalidade de US$ 25, não há anúncios que possam atrapalhar a experiência do público. Além disso, permite que o produtor de conteúdo defina as próprias regras de monetização.
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Streamyard
Para completar a lista, está o StreamYard. Gratuita, a plataforma pode ser usada diretamente do navegador para conectar participantes remotamente e é de fácil usabilidade. Quem quiser investir em mais recursos, pode pagar US$ 20 e US$ 39 e expandir as possibilidades.
No entanto, pensar em como ganhar dinheiro fica nas mãos do streamer – a plataforma não possui políticas de monetização. Portanto, pode não ser a solução mais adequada.
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IOXtream
Com o objetivo de revolucionar o mercado dos streamers, a IOXtream investe na descentralização da produção de conteúdo. Ou seja, ela não cobra taxas do dinheiro pago pelo fã ao criador. Seu principal diferencial é permitir o pagamento com criptoativos – entre eles Bitcoin, Ethereum, Cardano e Binance Chain.
Além disso, a plataforma oferece ferramentas de engajamento que tornam os streams ainda mais imersivos. Por exemplo, usar NFTs na interação com o público.
Gratuita, a IOXtream permite integração com outras plataformas para streamers. Hoje, ela só possui suporte à Twitch – embora outros ambientes em breve serão adicionados.
Existem outras plataformas de transmissão ao vivo para transformar conteúdo em renda. No entanto, é crucial escolher opções estabelecidas no mercado para disponibilizar seu projeto. Caso contrário, o sonho de ser streamer pode se tornar um pesadelo.
Afinal, os streamers que escolheram transmitir na Azubu e na HitBox foram deixados na mão quando as plataformas encerraram suas atividades. Além de perdas financeiras, isso os fez precisar reconstruir a própria audiência em outro lugar – e o objetivo é começar 2023 preocupado só em fazer lives e encher o bolso, não é mesmo?
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