É inquestionável a relação entre as pesquisas científicas e o desenvolvimento tecnológico de um país. E isso não se fala somente no topo da cadeia, em empresas com estrutura voltada para criar e redigir relatos de experiências, mas também na escola. Aprender a pensar e escrever com base em metodologia pode começar uma importante revolução na educação e no futuro do país.
Também na graduação se usa métodos de pesquisa e as normas da ABNT (ou outro modelo, como a APA), para se compor um texto, artigo ou até mesmo relatório de experiência profissional. Com uma estrutura única, como você pode ver nesse exemplo de relato de experiência pronto, ele busca estruturar e padronizar os estudos, a fim de dar maior credibilidade às pesquisas.
O que são pesquisas científicas
Se ao pensar em pesquisa científica você lembra de tubos de ensaio, cálculos imensos e pessoas de jaleco, saiba que a coisa é muito mais ampla. Claro que ela também engloba essas experiências científicas, porém é utilizada também em outras áreas, inclusive na faculdade. Muitos cursos pedem para fazer um relato de experiência, monografia, artigo e outros documentos relacionados a uma pesquisa científica.
Não se engane, pois até no relato de experiência vivida há método, configurando assim um documento da área. Afinal, de forma ampla, a definição de pesquisa científica é uma sequência de procedimentos metodológicos que visa encontrar uma resposta para um problema, através de estrutura e fundamentação. Por isso, ela ajuda a pensar através de uma ótica cientificista, trazendo mais lucidez à questão.
Como as pesquisas influenciam no desenvolvimento do país
Vamos iniciar pelo topo, nas empresas e centros universitários que investem massivamente em pesquisa científica. Elas são o modelo que temos em mente, quando falamos do tema. Com equipes trabalhando em projetos únicos e que trarão ganhos no futuro – sejam eles financeiros ou não – encontram-se os melhores profissionais da área, criando novas soluções e apresentando alternativas ao que já conhecemos.
Porém, também durante a graduação, muitos estudantes se veem obrigados a fazer um trabalho de conclusão de curso, o temido TCC, que nada mais é do que uma pesquisa científica, com raras exceções. Dessa forma, aprendem o pensar cientificista, pautado na razão e na lógica de condução, conhecendo os efeitos do direcionamento de estudos, que infelizmente são muito mais comuns do que deveriam, porém, com sua parcela de contribuição para o desenvolvimento.
E se o raciocínio cientificista fosse estimulado na construção da personalidade?
Se essa lógica científica já fosse estimulada desde a escola, certamente teríamos menos problemas como nação. A metodologia poderia estar presente nos trabalhos escolares, mesmo que de forma mais branda. Da mesma forma, a escrita de redações com temas bem fundamentados, pautada em fichamento, por exemplo, poderia ajudar muito a desenvolver um caráter mais científico, não apenas nas produções, mas até nas conversas e escolhas.
Dessa forma, poderíamos contar com maiores chances de crescer como nação, não apenas cientificamente, com novas patentes a cada dia, mas também no que tange a tomada de decisão. Afinal, um povo educado, cujo pensamento é pautado em fatos bem embasados, tende a fazer melhores escolhas e a seguir caminhos mais razoáveis. Unindo todos esses pontos, têm-se um país forte, desenvolvido e que não depende apenas do agronegócio para se destacar perante o mundo, pois sua indústria e seus laboratórios estão borbulhando de ideias, soluções e profissionais satisfeitos, reduzindo o êxodo de talentos, retroalimentando assim um ciclo virtuoso de crescimento e desenvolvimento sustentável.
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