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Procurando emprego? Confira dicas para ser o profissional que o mercado procura em 2022

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O ano mudou, mas a saga dos 13,7 milhões de brasileiros que não estão empregados e procuram se recolocar no mercado de trabalho continua. A busca não é nada simples: a recessão econômica e a permanência da pandemia mantém o país andando a passos lentos. Em contrapartida, a popularização do home office abre espaço para contratações à distância, o que aumenta a gama de oferta. Neste contexto, é determinante que o candidato esteja bem preparado para o momento da entrevista.

“Com as mudanças no cenário de trabalho, é importante procurar saber o que pode ser melhorado no candidato para facilitar o retorno ou entrada no mercado. Além disso, é bom saber o que esperar dos contratos, que agora são mais flexíveis”, conta Manoel Valle, presidente da Associação Brasileira de Provedores de Serviço de Apoio Administrativo (Abrapsa), entidade sem fins lucrativos que reúne empresas com o interesse comum de promover a terceirização de processos de negócios no Brasil.

Confira dicas para ser um candidato mais bem preparado nos processos seletivos deste ano:

1 – Profissionais mais procurados são de Finanças, Recursos Humanos e Tecnologia

De acordo com dados de dezembro de 2021 da Randstad, líder global em soluções e consultoria em recursos humanos com foco em recrutamento e seleção, os profissionais mais procurados em 2022 serão os de Finanças, Recursos Humanos e Tecnologia. “É interessante para quem procura emprego tentar fazer cursos nessas áreas, se qualificando para processos seletivos que serão mais abundantes neste ano e nos próximos”, aponta Manoel.

Os profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) serão requisitados não apenas em 2022 – a pesquisa de dezembro de 2021 Demanda de Talentos em TIC e Estratégia Σ TCEM, da Brasscom, mostra que existirá o déficit de 530 mil entre 2021 e 2025, pois a média anual de vagas é de 159 mil contra 53 mil formados. Além disso, com a tendência do do BPO, ou business process outsourcing (terceirização de processos de negócios), existem empresas focadas em contratar apenas estes profissionais para prestação de serviços em outras companhias – ou seja, todo um mercado de vagas focado apenas nessas áreas.

Mas não é necessário uma mudança brusca de carreira para conseguir mais vagas: também segue uma tendência mundial o aumento na oferta de empregos em companhias relacionadas aos setores de e-commerce e logística, que apresentaram grande crescimento durante o isolamento social.

2 – Os contratos de trabalho são mais flexíveis

A tendência é que a terceirização se mantenha forte: desde a reforma trabalhista, o número de terceirizados quase dobrou. Segundo a Receita Federal, em 22 de abril de 2017, dois dias antes da aprovação da reforma, eram 6,9 milhões de MEIs no País; em 15 de janeiro de 2022, os dados mais recentes mostram que são 13,3 milhões de microempreendedores individuais. “Também existe um número considerável de trabalhos temporários que podem solucionar o problema de quem busca vagas com pouca experiência no currículo”, afirma o presidente da Abrapsa. Segundo a Associação Brasileira de Trabalho Temporário (Asserttem), até agosto de 2021, foram 1,7 milhões de admissões temporárias no ano, um crescimento de 31,5% comparado ao mesmo período do ano anterior.

3 – A importância das soft skills

Os recrutadores procuram alguém com mais do que os conhecidos cursos de Excel, pacote Office e inglês básico. É necessário se atentar às soft skills, competências interpessoais como resiliência, originalidade, criatividade e conexão com pessoas. “Esses talentos tendem a ser ainda mais valiosos com o avanço da tecnologia, já que são impossíveis de automatizar, e se provaram mais necessários que nunca com as dificuldades da pandemia”, aponta Manoel. Será necessário, em entrevistas, além de dar exemplos de habilidades técnicas e experiências, mostrar exemplos de autogestão, dinamismo e comunicabilidade. “É mais útil o autoconhecimento para desenvolver estas skills do que o treinamento de respostas batidas em processos seletivos”, conta Valle.

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