O avanço tecnológico tem sido essencial para facilitar a vida da população mundial. Só nas últimas décadas, ela colaborou para que fosse possível trabalhar de casa, estar conectado o tempo todo na rua, aumentar a produção de alimentos, diminuir o consumo de energia, entre tantos outros benefícios.
Felizmente, o avanço tecnológico também tem sido útil para oferecer novas soluções para medicina. Isso tem causado uma revolução, permitindo que os atendimentos médicos sejam feitos com mais agilidade e segurança, além de permitir que os profissionais da área consigam promover mais saúde à população. Abaixo, conheça cinco formas que a tecnologia torna a medicina mais eficiente.
Inteligência Artificial e assistentes virtuais
Os assistentes virtuais já fazem parte do dia a dia de milhares de pessoas, por estarem presentes nos smartphones. Esses “robôs” são treinados para utilizarem a Inteligência Artificial para obedecer comandos e responder perguntas, tudo baseado em informações seguras.
Essa tecnologia também é útil na medicina, permitindo que nos hospitais, por exemplo, haja o atendimento via chatbot em um primeiro momento. Isso é capaz de otimizar os processos de triagem, tornando o tempo de espera menor.
Outra vantagem é que essa tecnologia potencializa a assistência 24 horas em situações de internações, com quartos equipados com microfones e sistemas que permitem a transcrição de voz em texto. Assim, o paciente é capaz de interagir com os médicos e enfermeiros à distância.
Cirurgia robótica
A ficção científica retratou, em diversas situações, os robôs ajudando a humanidade. De certa forma, isso já é realidade em algumas salas de cirurgia, ao menos em parte. A cirurgia robótica consiste no uso do médico de estruturas robóticas que auxiliam o cirurgião.
Eles possuem câmeras que permitem uma visualização mais completa do corpo humano, incluindo rotação de 360º. Outro ponto é que os braços robóticos não tremem, oferecendo mais precisão aos movimentos de uma cirurgia e aumentando as chances de sucesso de procedimentos de alta complexidade, realizados em regiões delicadas do corpo.
Impressão 3D
A impressão 3D tem se mostrado uma aliada surpreendente, sendo possível utilizá-la em diversas áreas. No caso da medicina, está em fase experimental o uso para o desenvolvimento da bioimpressão de órgãos 3D, além de outras estruturas do corpo. Esse processo utiliza biotinta, que contém células, proteínas e outros elementos em vez da tinta comum.
Mesmo ainda dando os seus primeiros passos, já estão sendo feitos testes para a criação de órgãos como rins, pâncreas e o coração. No futuro, há a expectativa de que os órgãos artificiais possam ser utilizados em transplantes, resultando na diminuição da fila de quem precisa e, consequentemente, salvando vidas.
Cloud computing
Na medicina atual, o acesso rápido aos dados se tornou fundamental para ajudar no diagnóstico e acompanhar o desenvolvimento clínico do paciente. Isso torna todo o processo mais ágil e, ao serem armazenados na nuvem, essas informações contam com uma infraestrutura que fornece espaço, performance e segurança, garantindo a privacidade dos dados dos pacientes.
Além disso, essa tecnologia também é benéfica por ajudar as instituições a manterem o foco na promoção de saúde. Isso é feito com a economia de recursos financeiros, já que não é preciso se preocupar com a manutenção de servidores próprios.
Realidade aumentada
Por sua vez, a realidade aumentada é uma tecnologia que permite ao médico enxergar o paciente por dentro. Por exemplo, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) utiliza, em fase de testes, o ARBioMed. Ele é um equipamento que converte sinais cardiológicos dos pacientes em formatos digitais.
Com isso, também utilizando um “colar” que é codificado para cada paciente, é possível acompanhar os batimentos cardíacos deles. Outra possibilidade de uso da tecnologia é criar um mapa de veias no braço, permitindo que o profissional veja isso com óculos especiais.
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