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Coworkings e valorização do bem-estar: imóveis para investir agora que são as grandes apostas do futuro

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Tendências apontam que alguns estilos serão mais procurados e isso pode potencializar o lucro de quem vive de locação residencial

Presença do sol, sacadas maiores e com plantas, pet places e tecnologia embutida. Com o home office, os pedidos via delivery e o afastamento recomendado de amigos e familiares, essas foram só algumas das percepções que as pessoas começaram a ter ao olharem para dentro de suas casas durante a pandemia e notarem necessidades que antes eram apenas detalhes.

Essas impressões ajudarão a nortear as incorporadoras imobiliárias, que terão de pensar em projetos que tragam conveniências, e também o investidor que obtém renda do aluguel, que irá avaliar quais são os tipos de residência mais idealizados e, consequentemente, em quais deve aplicar seu dinheiro.

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e a Brain Inteligência Estratégica ministraram um webinar em junho de 2020, que apresentou algumas tendências que vieram para ficar e se tornarão via de regra no mercado imobiliário pós pandemia. Entre elas está a sustentabilidade, com a aposta de que haverá uma mudança cultural em que as pessoas se preocuparão mais com o reuso da água, economia sustentável e afins; o bem-estar, em que a valorização do paisagismo, naturalidade, luz do sol e biofilia ganham espaço; a tecnologia e conectividade vinda da automação; os pet places dentro do condomínio, entre outros.

Uma tendência apresentada e talvez uma das mais faladas desde que a pandemia começou é presença de um espaço para trabalhar em casa já incluído na planta como parte da residência. De acordo com um estudo realizado em abril pela Fundação Instituto de Administração (FIA) com 139 empresas brasileiras, 29% pretende manter o home office para pelo menos 50% do quadro ou até todos os funcionários mesmo quando a pandemia acabar. Em paralelo, os especialistas ainda apontam uma segunda tendência para quem for trabalhar remotamente, mas em espaços não tão particulares: os coworkings. Nesse caso, os condomínios já terão espaços destinados a quem precisa cumprir com suas obrigações, fazer reuniões e receber clientes e colegas, mas em um ambiente mais “formal” e no próprio endereço onde vive.

Bosco Centrale

Existe um empreendimento curitibano que já está seguindo essa tendência. O Bosco Centrale, da GT Building, fica localizado no Centro, o que já é uma grande praticidade, mas, além disso, o edifício, composto por apartamentos de 2 ou 3 quartos, que variam entre 72 e 105m², possui coworking, sala de reuniões e espaços de convivência em meio ao verde com a preocupação direta de sustentabilidade e  bem-estar. “Os espaços biofílicos e o compartilhamento de espaços comuns já vinha se mostrando forte há algum tempo porque esse é um lifestyle atual. Acreditamos que com a pandemia, é algo que pode se potencializar, já que as pessoas sentiram falta de dividir momentos por mais simples que sejam. Foram vendidos 13 apartamentos desse empreendimento durante a pandemia, inclusive, e ouvimos exatamente essa justificativa de quem comprou”, reitera o Gerente Comercial da GT Building, Bruno Pardo.

Lucro maior

Dados da Abrainc apontam que, nos últimos 10 anos, os imóveis tiveram valorização média quase 10% ao ano, rendimento 44% maior que o da poupança. Considerando valorização e renda do aluguel, quem investiu em imóveis nos últimos 10 anos teve ganho de 15,3% ao ano, em média.

Hélio Oliveira compra imóveis para alugar há 15 anos e sua renda mensal vem quase que exclusivamente do valor obtido pela locação. Ele conta que desde o início da pandemia, passou a olhar outros estilos de apartamento por ouvir de amigos e de outras pessoas que as necessidades residenciais estavam mudando. “A procura por locação no Centro de Curitiba aumentou muito. Como investi no passado em apartamentos studios e de um quarto, acabei percebendo que apartamentos de dois e três quartos poderiam ser excelentes investimentos. A procura por salas amplas e integradas tem sido frequente e as pessoas estão mais preocupadas com o bem-estar em seus apartamentos”, confirma o investidor.

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