Uma das dificuldades comuns para cientistas, de modo geral, é transformar pesquisas de todas as áreas do conhecimento em produtos e soluções viáveis, criar uma startup ou fazer parcerias com empresas a partir de projetos. Com o objetivo de capacitar pelo menos mil cientistas brasileiros durante o ano de 2022, a instituição sem fins lucrativos Wylinka criou o curso on-line Ciência na Ponta.
A capacitação visa fomentar a aplicação prática do conhecimento por meio do desenvolvimento de produtos e serviços ou por parcerias e transferência de tecnologia. Ao final da jornada, os participantes submetem seus projetos à biblioteca de tecnologias da Wylinka para avaliação. Os participantes receberão certificado.
O curso é assíncrono e conta com cinco módulos com acesso disponibilizado durante doze meses. A carga horária pode chegar a até 80h e o primeiro módulo ficará disponível gratuitamente para todos os pesquisadores interessados.
Durante e após participar do curso, os participantes poderão fazer parte de uma Comunidade de Cientistas Empreendedores formados pela Wylinka, estimulando o compartilhamento de conhecimento, pesquisas e informações relevantes.
A especialista em inovação da Wylinka, Maristela Meireles, explica que o conteúdo disponibilizado durante o curso on-line é diversificado, contando com vídeos, textos e ferramentas para o desenvolvimento dos participantes. Além disso, há a possibilidade de realização de atividades, promovendo o trabalho de equipe e grupos de pesquisa. Maristela, que tem experiência de cinco anos em projetos na área de design thinking e empreendedorismo, é a facilitadora do curso.
“Esse curso é uma capacitação empreendedora desenvolvida com material didático e metodologias testadas em projetos com vários parceiros em todo o país. O objetivo é criar ou reforçar a cultura de inovação e empreendedorismo, além de fomentar a criação e o desenvolvimento de startups de base tecnológica na comunidade acadêmica. Os participantes entenderão como realizar contato e parcerias com empresas, criar startups de base científica e tecnológica, bem como posicionarem-se no ecossistema de inovação”, pontuou Maristela.
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