A hygia, primeira finhealth do Brasil e startup de soluções em saúde está expandindo sua área de atuação. Em parceria com a SudAmericana, empresa especializada em seguros e que possui forte atuação nos segmentos empresarial e individual, a empresa vai levar seu programa de saúde preventiva para outros países da América do Sul. A proposta é começar esse plano de expansão pela Bolívia.
De acordo com Priscilla Miehe, CDO da hygia, a startup é a primeira finhealth brasileira a alçar voos fora do país. Ela explica que o programa vai começar com a implementação do score de saúde. “Os colaboradores da empresa parceira da SudAmericana preenchem os questionários de saúde dentro do nosso aplicativo e posteriormente é feita a validação dos dados”, relata.
A Chief Data Officer dá detalhes sobre o funcionamento. “O programa de saúde preventiva funciona com a coleta de dados de empresas e funcionários com toda a segurança da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), mapeando essas informações para verificar como está a saúde geral dentro da empresa, a fim de gerar relatórios com planos de melhoria no score (pontuação) de saúde. Todo esse trabalho será desenvolvido com um time de suporte dedicado, da própria SudAmerica, que irá auxiliar nessa fase do processo”, explica Priscilla.
Priscilla pontua que, em geral, o mundo está atrasado nesse quesito da conscientização da população sobre planejamento em saúde, mas revela que o intuito da hygia é justamente fazer com que isso se torne popular. “Queremos revolucionar a saúde nesse sentido, fazendo com que as pessoas entendam que planejar é efetivo e está diretamente conectado à educação financeira de cada um. Acreditamos que as pessoas ainda não estão conscientes sobre a real importância desses temas, que atingem diretamente o dia a dia de cada um, mas o propósito da nossa empresa é justamente fazer com que as pessoas tenham mais qualidade de vida, aliando bem-estar físico e emocional”, revela a CDO.
O CEO da hygia, Maikol Parnow, destaca que a startup pretende expandir seus negócios para vários outros países da América Latina e do mundo, mas que o foco ainda é o Brasil. “Bolívia é apenas o começo. O nosso propósito é impactar vidas não só brasileiras, mas de todos que vivem na América Latina e no mundo inteiro. Aos poucos vamos entendendo o mercado e a situação de cada país. Existe um estudo, um mapeamento que é necessário antes de começar, mas sem dúvida pretendemos expandir as atividades na medida em que vamos compreendendo suas respectivas situações. Temos planos para uma expansão ousada, mas primeiro precisamos implementar essa cultura de planejamento de saúde no Brasil”, conclui.
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