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5 questões sobre Transformação Digital que as empresas precisam ter no radar

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* Por Jane Greco, diretora executiva da MPE Soluções

O ano começou com retração de investimentos em digitalização por parte das empresas brasileiras, em comparação com o último trimestre de 2022. O dado integra a sondagem trimestral deste ano realizada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo mostra que, considerando o setor empresarial como um todo, 24,2% das empresas pretendem aumentar os investimentos em projetos de digitalização, mas que essa porcentagem cai para 12,2% no recorte de micro e pequenas empresas.

Cenários como esses me fazem lembrar de uma frase famosa do escritor William Gibson: “O futuro já chegou. Só não está uniformemente distribuído”. É uma realidade que eu lamento, tendo em vista a potente influência da tecnologia nos resultados e na competitividade de negócios de todos os portes, esteja ela associada a processos, produtos ou serviços.

E, justamente por eu ser uma entusiasta do desenvolvimento de organizações por meio da tecnologia, compartilho a seguir cinco questões sobre transformação digital que acredito serem importantes para as organizações terem no radar:

1. A convergência entre o mundo físico e digital já é uma realidade

Não dá para negar os benefícios, as facilidades e as transformações que a tecnologia trouxe para a nossa forma de viver, trabalhar, nos relacionarmos e resolver problemas. Isso quer dizer que, quando bem escolhida, uma solução de tecnologia é aliada de pessoas físicas e jurídicas que desejam ter um dia a dia mais fluido no mundo real com a ajuda do mundo virtual.

2. Na escolha de uma tecnologia, a experiência do usuário deve estar no centro da decisão

Uma tecnologia tem mais chances de ser útil e realmente agregar valor ao negócio quando ela é desenvolvida considerando a alta qualidade da experiência do usuário. Aqui, não falo apenas dos clientes de uma marca, mas de todas as pessoas que podem ter acesso ao ambiente digital de um negócio, ou seja, também os colaboradores, parceiros e/ou fornecedores da organização.

3. Segurança da informação e transparência no uso de dados é prioridade

Desde que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor, inclusive com severa fiscalização da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a segurança da informação transformou-se em estratégia dos negócios que não desejam amargar prejuízos financeiros e/ou reputacionais. Nesse quesito, além de proteger a jornada de dados, é fundamental incluir nas boas práticas do uso das informações a solicitação explícita de consentimento para o uso de dados de terceiros, informando a essas pessoas detalhes sobre o uso, o armazenamento e o compartilhamento dessas informações.

4. Dados devem ser armazenados com estratégia

A nuvem, sem dúvida, é o ambiente onde as maiores inovações acontecem. Mas não é por isso que todos os dados de todos os negócios precisam estar lá. Minha recomendação é que, com base em um estudo das necessidades operacionais da companhia realizado por especialistas, cada organização decida as informações que devem permanecer em um ambiente on premise ou enviadas para cloud computing.

5. Transformação digital também tem a ver com cultura corporativa

Uma empresa não pode se considerar parte da Era da Transformação Digital apenas pelo fato de ter adquirido tecnologias, por mais modernas que elas sejam. É preciso que os colaboradores de todos os níveis hierárquicos sejam conscientizados da importância das soluções tecnológicas para o desenvolvimento das atividades e o bom andamento dos negócios. Dessa forma, é mais possível, por exemplo, conseguir que o board libere investimentos ou engajar o time a utilizar as ferramentas da maneira correta.

O futuro já chegou. Ele está carregado de tecnologias que estão fazendo maravilhas em muitas organizações ao redor do mundo e que, cedo ou tarde, impactarão todo o mercado. As empresas que não perdem o timing desta onda de evoluções tendem a se beneficiar.

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