As pequenas empresas têm obtido sucesso nas negociações realizadas nos e-commerces, tornando seus produtos mais visíveis, como o aumento nas vendas, conforme estudo apresentado por Felipe Mendes, general manager Latin America da Gfk, no Fórum E-Commerce Brasil – Grand Connection, destacando que esse modelo de vendas cresce no Brasil, graças à utilização do marketplace. Analisando o e-commerce brasileiro, o sellers classifica-se como dono de seu próprio negócio e 32% denominam-se micro ou pequenas empresas.
O estudo apresenta também que as sedes dessas empresas encontram-se em São Paulo, e um terço delas declarou possuir três funcionários. Aponta ainda que a pandemia do Covid-19 impulsionou o marketplaces, sendo que 84% das empresas entrevistadas declararam vender através desse modelo, comparando com as vendas em loja física, loja própria online e WhatsApp. Mendes assegurou que “essa expansão também pode ser vista no faturamento, que dobrou em 2020 no canal online e segue tendência de crescimento em 2021”.
Com o crescimento digital, a economia acelera e é fundamental a melhoria da conectividade na iniciativa governamental e privada, tema que impacta cada vez mais o papel de governos e das operadoras de telecomunicação, tanto é que dados estimados demonstram que, a cada R$ 1 investido em conectividade, há um retorno de R$ 18, justificando a necessidade urgente de todo o país ter essa cobertura.
A secretária de desenvolvimento econômico do estado de São Paulo, Patrícia Ellen, debateu sobre “Conectividade, inovação e investimento” com outras lideranças do setor de telecomunicações no Painel TeleBrasil, evento virtual que aconteceu em setembro. Patrícia afirmou que o governo de São Paulo preocupa-se muito e procura criar oportunidades para que startups e institutos se aproximem do ecossistema de inovação. Ela declarou que “no início da nossa gestão foi que as pequenas empresas e os institutos de menor porte tinham uma dificuldade maior de estarem conectados nesses ecossistemas”.
O crescimento do e-commerce relaciona-se com os algoritmos, que selecionam consumidores nos ambientes abertos da internet ou das redes sociais. A pesquisa da GfK mostrou que 84% das empresas varejistas condicionaram seus algoritmos para o aumento de vendas para a Black Friday e o Natal. É importante calibrar esse algoritmo, tornando-o um verdadeiro impulsionador de vendas. Vale aqui citar uma fala de Steve Jobs: “as pessoas não sabem o que elas querem até você mostrar a elas”. Portanto, um dos papéis do algoritmo é ter o poder de ser uma vitrine. Éder Medeiros, CEO do Melhor Envio, comenta que “isso comprova o impacto positivo sobre a visibilidade e a credibilidade junto aos clientes. Além disso, ele também é eficiente na fidelização dos consumidores, pois oferece todas as ferramentas para que o empreendedor crie ações que agregam valor à experiência do usuário com sua marca”.
O primeiro contato entre a empresa e o cliente gera uma imagem que pode, ou não, ser transformada em vendas e fidelização do cliente. Portanto, a automação de processos beneficia a todos, principalmente a empresa, já que há otimização do tempo, redução dos custos, padronização de processos, gerenciamento de dados, disponibilidade e personalização do atendimento. Hoje, os processos de atendimento são bem diversificados, como chatbots, SMS e WhatsApp – este último com grandes facilidades, como tradicional mensagem de texto, envio de áudios, fotos, vídeos, catálogos, entre outros. Seja no formato empresarial do WhatsApp Business e no WhatsApp API, os benefícios da automatização nos processos de comercialização ganham a confiança do cliente pela empresa e resultam no aumento do faturamento.
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